Portugueses em evidência na Maratona de Valência
                        
                        
                            
                            
                    
                    Portugal vai ter, pelo menos, dois atletas na maratona dos Jogos Olímpicos Paris'2024. Samuel Barata e Susana Godinho conseguiram este domingo a marca de qualificação direta necessária, ao correrem em Valência em 2:07:35 e 2:25.35 horas, respetivamente.
Na prova masculina, Samuel Barata passou à meia maratona com o recorde nacional em ponto de mira (fez essa passagem em 1:02.54, para um tempo final projetado de 2:05.48), aos 30 quilómetros ainda tinha ritmo para tal, mas acabou por perder bastante na segunda metade, fechando em 2:07.35 - foi o 22.º na prova -, que para lá de lhe darem o mínimo para os Jogos permitem também bater por praticamente dois minutos e meio a sua anterior melhor marca (era de 2:10:13). Com este registo, Barata passa a ser o terceiro melhor português de sempre, apenas atrás de António Pinto (2:06:36) e Carlos Lopes (2:07:12).
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Quanto a Susana Godinho, fez uma prova incrivelmente regular, com duas 'meias' praticamente iguais - passou aos 21 quilómetros em 1:12:47. Fecharia em 2:25.35, somente um segundo mais lenta na segunda metade. Com este registo, a atleta do RD Águeda, que acabou em 24.º entre as senhoras, bate a sua melhor marca por mais de três minutos (a anterior era de 2:28.56) e passa a ser a oitava melhor portuguesa de sempre.
Quanto aos restantes portugueses, Rui Pinto teve um dia menos positivo, ao acabar em 2:13.07, na 57.ª posição. O atleta do Sporting começou conservador, passou à meia maratona em 1:05.43, mas na segunda metade não conseguiu recuperar e fechou longe do seu melhor tempo de carreira (2:11:23). Em estreia, João Valente foi 77.º, com 2:16.57 horas, ao passo que João Fernandes acabou em 82.º (2:17.21).
Dia com festa etíope e recorde do percurso
No que aos 'outros' diz respeito, os triunfos foram ambos etíopes, com Sisay Lemma e Worknesh Degefa a levarem para casa o triunfos e a entrarem diretamente para o top-10 dos mais rápidos da história.
Na prova masculina, longe de ser favorito, Lemma deu uma lição de tática e acabou por triunfar em 2:01.48 horas, um registo que o coloca como o quarto melhor de sempre, apenas atrás de Kelvin Kiptum (2:00.35), Eliud Kipchoge (2:01.09) e Kenenisa Bekele (2:01.41). Lemma, que fixou ainda um novo recorde do percurso por cinco segundos (era de 2:01.53), acabou com mais de um minuto de avanço para Alexander Mutiso (2:03.11) e quase dois para Dawit Wolde (2:03.48). Kenenisa Bekele foi 4.º, com 2:04.19.
Quanto a Degefa, era uma das candidatas e confirmou-o. Venceu em 2:15.51 horas e, ainda que tenha ficado a quase um minuto do recorde do percurso valenciano (2:14.58), conseguiu entrar diretamente para o sétimo posto nos tempos mais rápidos da história. Fecharam o pódio Almaz Ayana (2:16.22) e Hiwot Gebrekidan (2:17.59). Ambas conseguiram melhorar as suas marcas pessoais - Ayana tinha 2:17.20 e Gebrekidan 2:19.10.
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