"Fiquei por Lisboa e o meu colega Zarepa também. Combinámos almoçar juntos no Redondel, na praça de touros da minha terra natal"
Nunca tive qualquer dúvida de qual foi a criação mais perfeita que Deus produziu. O ser que mais nos magnetiza e sem qualquer dificuldade nos manipula. O ser que nos consegue tirar do sério e fazer de nós, homens, ‘meninos de coro’. O ser belo e fascinante que nos leva ao céu e nos faz sentir a pessoa mais importante da galáxia e que logo no minuto seguinte faz do desdém a sua arma de arremesso. Como uma guilhotina que nos prende o corpo e os sentimentos, usando-os a seu belo prazer até ao último crepúsculo.
O ser que cuida de nós, que nos faz sentir vivos, que nos transforma a vida sem darmos por isso. Lenta e docemente. Esse ser mítico e tão vulgar ao mesmo tempo, que nos permite, com paixão e fogo ardente, semear o seu corpo e fazer nascer o fruto desejado. Falo, como já todos perceberam, da mulher...
Da mulher como ser único, sem réplica possível. Sem clone e sem substituta. Todas diferentes. Corpos, mentes, valores, cor, credo, passado, voz e um infinito número de ‘carateres’ completamente distintos e sem possível comparação.
E, por isso, a paixão acontece uma, duas, três, quatro e muitas mais vezes, sempre de forma natural e intensa. Mona Lisa, Lauren Bacall, a Vénus de Milo, Cleópatra, Angelia Jolie ou ainda Olympia de Manet são o exemplo de como Deus tem estado inspirado, ao longo dos séculos, aquando da criação da nossa espécie.
Todos nós temos histórias de vida onde a mulher tem um papel preponderante. Relembro, o balde de água fria que recebi há cerca de 38 anos.
A minha equipa de então, o Famalicão, tinha vindo jogar a Lisboa e porque tinha assuntos a tratar, por cá fiquei. O meu colega ‘Zarepa’, também ficou e por isso, combinámos almoçar juntos em Vila Franca, no restaurante Redondel na praça de touros da minha terra natal.
Combinámos que ele me apanharia na Avenida de Roma por volta da 1 hora.
E assim foi. Chegou, acompanhado por uma loira tipo Marilyn Monroe e por uma morena deslumbrante no banco de trás. Entre conversa fiada, piadas desconexas e risos de circunstância, fizemos a viagem até ao restaurante. Saímos do carro e noto que a amiga loira especial do meu colega coxeava um pouco. Por curiosidade e de forma educada pergunto:
– Tropeçou em algo? Tem algum problema?
Com olhar surpreso e quase reprovador responde:
– Não tenho nada. Não foi nada.
E seguiu, a coxear, em direcção à porta do restaurante. Nisto, sinto a mão do ‘Zarepa’ no meu braço, obrigando-me a parar e ouço, num tom de voz irritado e algo furioso:
– És estúpido ou quê? Não tens noção do que dizes? O que te passou pela cabeça?
– Mas o que foi?
– És mesmo estúpido e burro. Não vês que a rapariga tem um defeito no pé? É coxinha. Já deste cabo da minha tarde!
E assim aconteceu. O almoço foi um desastre. Com um ambiente de cortar à faca. E tal como o ‘Zarepa’ previu, o resto da tarde, passou-a sozinho. A passear pela Baixa, a ver montras e a olhar para as loiras que passavam.
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