Quando cometemos gafes ou imprecisões com as palavras, o mais importante é termos a certeza e a consciência de que as palavras não causaram danos a alguém
Em tempo de descompressão e tentando estar ligado ao que se passa (ou passou) no nosso país, leio, divertido, o best seller ‘Eu e os políticos’ do José Augusto Saraiva. De leitura fácil, envolvente e curiosa, com um conteúdo repleto de informações e ‘desinformações’, este é um livro que representa, na sua mais perfeita imagem real, o tipo de sociedade em que vivemos. Onde não existe direito à reserva da intimidade. Onde tudo pode ser devassado e escrito. Onde as palavras representam factos verídicos e indesmentíveis. Onde o que parece ser, é. E, o que é, parece não ser. Algo semelhante a este ‘escrito’, só a revelação, há cerca de 30 anos, por parte da imprensa, de umas cassetes vídeo que tinham como protagonistas ‘hardcore’ um conhecido arquiteto playboy e umas meninas de várias origens e procedências.
Só que, neste caso, por termos imagens reais e reproduzidas com visibilidade, o que parecia era mesmo. Não havia qualquer tipo de dúvidas, quer pela qualidade do vídeo, quer pelos claros e profundos ‘diálogos’.
E este tipo de ‘casa dos segredos’, leva-me a relembrar, em outra escala, mais humilde e com razões plausíveis (acesso à educação e formação e estrato social onde se inserem) muitos diálogos ou frases dos nossos protagonistas ‘da bola’ por esse Mundo fora. Todos estes ‘artistas’ fizeram golos e jogadas geniais. E fizeram com que abríssemos os olhos e a boca de espanto e admiração. Assim como fizeram com as frases que se seguem! Tais como estas de Jardel:
– Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe!
– Eu peguei a bola no meio campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro golo.
– Clássico é clássico e vice-versa!
Ou a do nosso ex-capitão da Seleção Nacional e grande profissional do FCP:
– Não foi nada de especial, chutei com o pé que estava mais à mão.
Já também o nosso outro João Pinto, o Vieira, verdadeiro ‘artista da bola’ e fantástica pessoa, disse um dia:
– O meu clube estava à beira do precipício, mas tomou a decisão correta e deu um passo à frente.
Também respondeu assim o ‘mágico’ Neymar à pergunta de um jornalista, se já tinha sido vítima de racismo:
– Nunca. Nem dentro ou fora de campo. Até porque eu não sou preto, né?
O antigo atacante do Internacional e da seleção brasileira Valdomiro disse um dia ao chegar à cidade de Belém do Pará para um jogo particular:
– Estou orgulhoso de jogar na cidade onde Jesus nasceu...
Até mesmo o fenómeno Ronaldo escorregou um dia, quando perdeu com a França e disse:
– Perdemos porque não ganhámos!!!
Todos nós, em algum momento, por pressão, por falta de comunicação, por influências externas, por divertimento, por incapacidade pontual de gerir emoções ou por outro qualquer motivo, cometemos gafes ou imprecisões com as palavras. O mais importante, nestas situações, é termos a certeza e a consciência de que as palavras que proferimos não causaram danos ou marcaram negativamente a vida de alguém. Quando assim é, as ‘pérolas e as preciosidades’ fazem parte do folclore do nosso dia à dia...
“Os projectos são as pessoas”! E estes dois, Eurico e Pedro Alves, São de qualidade!
Jogadores, Vieira e Rui Costa vão tomar as decisões certas para superar a tormenta
E, mais uma vez, saíram para a Europa dezenas de jovens colombianos cheios de esperança
Quando o Atlético Nacional ganhou a Libertadores, em 1989, o árbitro argentino Juan Bava sofreu ameaças tenebrosas de Escobar e foi ameaçado com armas de fogo
No processo que acabou por redundar no empréstimo de Kolo Muani ao Tottenham
Ex-Sporting retira-se aos 32 anos
Somou dois empates e nove derrotas em 11 jogos
Eder Smic Valencia está prestes a mudar-se para a MLS