Hoje vai ser diferente. Vou com a Maria, minha mulher, jantar à Brasserie, nesta cidade verde de Bogotá e comer um rabo de boi estufado, com uma coca-cola de 2006
Escrevo esta despretensiosa e sempre positiva história em pleno 14 de fevereiro, Dia dos Namorados, muito longe de casa. Mais exatamente a 7.545 quilómetros da Atalaia. Longe fisicamente dos meus filhos e dos meus netos. Mas sempre presentes no meu espírito e no meu coração. Da minha família luso-napolitana. E digo isto porque, quando todos nos reunimos, é o caos. Um almoço ou um jantar com toda esta minha gente à mesa é quase um circo romano. Há a comida. Os gritos. Os gestos exagerados. Muita conversa. Muitas e muitas gargalhadas. Beijos e abraços. E os leões... Neste caso, um leão! Para ser mais verdadeiro, um pastor australiano, de seu nome ‘Marley’, que nestes momentos nos enche a todos de baba com as suas lambidelas e os seus ‘beijos’ repenicados.
Beijos, não repenicados, mas intensos e prolongados, que hoje, neste dia de namoro e ‘comércio’, se irão trocar por todo o Mundo e em qualquer lugar.
E muito particularmente nos motéis, hotéis e afins. Que estarão repletos de casais, ‘tricasais’, ‘quadricasais’, festejando o dia de São Valentim.
Reza a história, pelo menos aquela que eu mais gosto, que este São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem ao Santo. O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras, acreditando que os solteiros eram melhores combatentes. Mesmo assim, o bispo continuou a celebrar casamentos, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão, apaixonou-se pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de despedida para ela, na qual assinava como "Seu Namorado" ou "De seu Valentim".
O que prova que os tempos continuam iguais. Neste tempo de modernidade e de ‘demissexuais’ – se não souberem o que é, vão à net... – o amor impera sobre todas as coisas. E continuam também os milagres. Não se sabe ainda onde paira o dinheiro do BES. Nem como o senhor ministro comprou e compra fatos Armani. Ou, ainda, por que o Sporting não é campeão.
Lembro, em tempos passados, como passei um Dia dos Namorados. Porque estava a trabalhar no Norte de Portugal, quis fazer uma surpresa à minha esposa de então, que estava em Lisboa. E fiz-me à estrada. Só que ela pensou o mesmo e à estrada também se fez. Resultado, voltámos para trás e, a meio caminho, já tarde e a ouvir as histórias dos camionistas, jantámos num restaurantezinho à beira da Nacional 10. Mas do mal o menos, encontrámos um motel e ‘da noite fez-se dia’..
Hoje vai ser diferente. Vou com a Maria, minha mulher, jantar à Brasserie, na Carrera 13 na 85 com a 35, nesta cidade verde de Bogotá e comer um rabo de boi estufado, acompanhado com uma coca-cola de 2006. Mais tarde, perdoem-me a imodéstia e o atrevimento, como se diz na minha terra, "vou sair pela porta grande"...
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