Viagem curta

E, mais uma vez, saíram para a Europa dezenas de jovens colombianos cheios de esperança

A Liga II colombiana já se joga. Aqui, tal como em muitos países da América do Sul, são realizados dois campeonatos no mesmo ano. Na Colômbia, na mesma época desportiva, são titulados dois campeões nacionais que, por isso, têm acesso direto à fase de grupos da Libertadores. É um modelo competitivo sui-generis, mas do agrado dos ‘inchas’ em geral. Depois de uma fase de 20 jogos, só a uma mão, em casa e fora, os oito primeiros jogam um playoff com dois jogos, a eliminar, até ficarem os dois finalistas. A final também se realiza em duas mãos e o campeão faz a festa, mesmo que na fase preliminar tenha ficado a 20 pontos do primeiro classificado! Por isso, nem sempre é a melhor equipa ou a mais regular a levantar o troféu tão desejado.

Nesta Liga Águila II, apresentam-se em contenda os mesmos candidatos de sempre. O Millonarios de Bogotá, a equipa com mais história e tradição no futebol colombiano, está na linha da frente. O seu rival Santa Fé, que procura sempre romper com os prognósticos. E também as equipas de Medellin – Independiente e Nacional (o atual campeão e que tem representado com êxito o futebol colombiano no exterior) – as de Cali – Deportivo e América – e o Júnior de Barranquilla e da Shakira, têm todos e mais alguns argumentos para competirem, árdua, estruturada e ‘financeiramente’ pelo sucesso!

E, mais uma vez, saíram para a Europa dezenas de jovens colombianos cheios de esperança e acreditando no ‘filão do euro’, mesmo sabendo que o desafio é imenso e repleto de armadilhas! Mas o futuro irá demonstrar que a grande maioria ainda não está preparada. O segredo, é a qualificação técnica, física, tática e mental que é necessário realizar nos clubes colombianos, para que a ‘viagem’ não seja curta e de ida e volta...

Por António Carraça
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