Grande Prémio de Macau: Desafio no asfalto

O histórico GP Macau reservou uma surpresa especial para os adeptos portugueses. António Félix da Costa será cabeça de cartaz da mítica prova em Fórmula 3. Aos 25 anos, o piloto vai participar na 63.ª edição em representação da Carlin, a mesma equipa com que se impôs há quatro anos no circuito citadino da Guia. Uma presença que agrada a uma outra figura de renome no deporto nacional: André Couto.

Para o luso-macaense, Macau é ainda mais desafiador para os que correm nestes carros, dada as características do circuito. "São praticamente 7 km de pura emoção, sempre com curvas rápidas e lentas. Está bem desenhado para os Fórmula 3 que são mais ágeis e oferecem mais adrenalina," explicou. "Vou correr ao volante de um Lamborghini. É um carro muito competitivo e por isso vou confiante. Macau é sempre especial. Pela atmosfera, o circuito e claro os fãs", revelou.

Traços históricos

Este GP faz parte das preferências de muitos adeptos da velocidade. Profissionais e amadores. As razões? Muitas. A começar pelo circuito metade rápido, metade lento, com um asfalto inconstante, capaz de baralhar as contas a muitos pilotos, e uma zona tão estreita que permite a passagem de apenas um carro. Não é qualquer um que consegue levar a melhor neste traçado. Aliás no lote dos grandes vencedores destacam-se nomes históricos como os de Ayrton Senna. A lenda brasileira ganhou o GP em 1983 (a primeira da carreira em circuito citadino) ao volante de um Ralt Toyota RT3 pintado com as cores da Marlboro e depois de fazer uma sesta para combater o jet-lag que sofria.

Por Alexandra Beny

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