As provas tiveram a participação de mais de dois mil atletas de 30 países. Foi um verdadeiro elogio à multiculturalidade...
Depois do Mundial de futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos do próximo ano, o Brasil voltou a ser sede de um grande evento desportivo. Este com um caráter menos ortodoxo, mas não menos importante. Tratou-se dos 1.ºs Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que começaram no dia 23 de outubro e terminam hoje na cidade de Palmas, no estado do Tocantins, e que contou com a presença de mais de dois mil atletas de 30 países.
Os jogos foram idealizados pelos irmãos Marcos e Carlos Terena, da etnia Terena, de Mato Grosso, os quais já tinham sido responsáveis pelas 12 edições dos Jogos Indígenas brasileiros, tendo agora avançado para um evento semelhante, mas de âmbito global, com etnias de todo o Mundo, da Rússia, Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Mongólia, Chile, Etiópia ou Finlândia.
Com o slogan ‘em 2015, somos todos indígenas’, a competição teve modalidades para todos os gostos, desde os jogos tradicionais demonstrativos até à competição em modalidades ocidentais – casos do futebol, do atletismo ou da canoagem –, passando pelos jogos nativos de integração.
Problemas e... beleza
No entanto, nem tudo foram rosas, já que o evento foi boicotado por etnias como os Krahô e os Apinajé, em protesto pelo "momento difícil" por que passam os povos brasileiros. Também os Guarani-Kaiowá, presença assídua nos noticiários pelo alto índice de mortes relacionadas com as lutas por terras no Mato Grosso do Sul, se fizeram representar, com críticas por parte de algumas das suas lideranças. De referir ainda que houve até lugar a um desfile de beleza, que pretendeu valorizar a diversidade dos povos indígenas.
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