Os videojogos estão cada vez mais próximos da realidade, tanto nos gráficos como na jogabilidade, mas também na inteligência artificial e até nas características específicas dos jogadores mais famosos.

Mas será um videojogo capaz de antever algum detalhe do que irá acontecer na verdadeira final da Liga dos Campeões? Decidimos colocar o FIFA 16 na Playstation 4 e deixar a consola simular um jogo. O resultado foi este.

A primeira parte foi bastante tática, sem grandes momentos de perigo, com o Real Madrid a ter mais posse de bola, mas sem grande capacidade para desequilibrar. Na segunda parte o jogo tornou-se mais aberto, com o Atlético a avançar mais no terreno, sacudindo a pressão do Real, mas permitindo espaços. No entanto, ao fim de 90 minutos, o jogo continuou sem golos.

Os melhores momentos estavam guardados para o prolongamento. O Atlético entrou forte e marcou logo aos 93 minutos, por Koke. Foi nessa altura que vimos o melhor Real, que empatou aos 100', por Bale. Com mais frescura física, os merengues marcaram o golo do triunfo aos 108': Ronaldo rematou forte, Oblak defendeu, mas Isco aproveitou a recarga.

O Atlético ainda atirou uma bola à barra, mas o Real acabou por ganhar a sua 11.ª Taça dos Campeões Europeus.

Algumas estatísticas:

- O Real rematou 15 vezes (8 à baliza), o Atlético rematou 11 (7 à baliza).

- Cristino Ronaldo foi quem rematou mais – 5 remates (3 à baliza).

- O Real teve 59% de posse de bola.

- O Atlético cometeu 18 faltas contra 15 do Real.

- Não houve expulsões.

Sábado à noite, em Milão, veremos se a realidade será capaz de imitar os videojogos.