Nem uma, nem outra. Como o balão vai com o vento, nunca contra, não vai sentir frio nem ventanias.
Há poucas sensações como a de voar num balão de ar quente, ao sabor do vento, por entre as nuvens. Reunimos nas página seguintes sugestões para que possa experimentar estas sensações.
O voo
Voar num balão de ar quente é voar numa aeronave comandada por um piloto certificado que, previamente à descolagem, terá pedido permissão de usufruto do espaço aéreo – uma norma que é obrigatória para todas as aeronaves. Para contrastar com as regras, a sensação de voar num balão de ar quente é a de uma enorme liberdade.
O equipamento
O balão de ar quente é composto por um cesto de vime trançado em que bilhas de gás alimentam queimadores, que lançam chamas, assim aquecendo o ar dentro do balão. Quando queima gás, o ar aquece e o balão sobe. Quando o ar arrefece, o balão desce. Assim se controla a altitude do voo.
A preparação
Em pouco mais de meia hora um balão de ar quente fica pronto a descolar. Os queimadores são montados sobre o cesto, numa posição central entre este e a boca do envelope (que é o balão propriamente dito). Este é deitado no chão enquanto ventiladores o insuflam. O interior é aquecido pelos queimadores.
Na alvorada e ao anoitecer
Os voos de balão de ar quente costumam acontecer ao amanhecer, embora também possam dar-se perto do anoitecer – é nestas alturas que estão reunidas as condições climáticas ideais para a prática de balonismo.
A navegação
Não havendo volante, guiador ou leme, é o vento que dita a velocidade e a direção do balão de ar quente. A altura é dos poucos fatores que os pilotos controlam. Para contornar as limitações, os pilotos servem-se das correntes de ar. Por exemplo, se a uma dada altitude o vento estiver a puxar para uma direção indesejada, o piloto vai tentar mudar de altitude para ver se apanhar uma ‘boleia’ para outro lado.
O frio e as vertigens
Nem uma, nem outra. Como o balão vai com o vento, nunca contra, não vai sentir frio nem ventanias. E as vertigens só acontecem quando se está em contacto com o solo, como por exemplo na varanda de um 9º andar.
Diogo Lopes e Markus Almeida
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