A semana começou da melhor maneira para o novo MX-5 RF. O pequeno ‘roadster’ da Mazda conquistou o troféu ‘Red Dot’ – prémio de ‘design’ que mais não faz do que confirmar o charme e a identidade sedutora da versão lançada no início do ano.

Depois de ter renovado o MX-5, a Mazda avançou para a construção do ‘irmão’ com capota rígida retrátil. O acrónimo RF serve a designação ‘Retractable Fastback’ e sintetiza o trabalho dos ‘designers’ da marca japonesa, que sublimaram a linguagem estética ‘Kodo’ também presente noutros modelos Mazda.

As diferenças (e não são pequenas) entre este RF e o MX-5, digamos, convencional passam pelo teto retrátil e por tudo quanto esta solução veio acrescentar a um automóvel que continua a ostentar invejável título – o ‘roadster’ mais vendido de sempre. O sistema de abertura/recolha da capota demora apenas 13 segundos a ficar concluído e pode ser acionado em andamento, se a velocidade não exceder os 10 km/h.

Claro que a pequena bagageira ficou ainda mais pequena (é preciso espaço para ‘esconder’ o teto rígido’), mas esse é pecado que ninguém vai cobrar. O MX-5 RF é um caso de paixão, um sedutor, e a dúvida – assim haja disponibilidade financeira – passa apenas por escolher entre as duas motorizações disponíveis: 1.5 com 131 cv ou 2.0 com 160 cv. Pela nossa parte, e depois de uns dias ao volante do RF menos potente, podemos dizer que as ‘performances’ foram convincentes. O inegável charme do MX-5 fez o resto. E não foi pouco.