Pedro Queirós subiu ao Evereste no ano passado. Este ano correu por lá uma maratona. E agora vai correr a 'nossa' prova
No ano passado, no mês de maio, Pedro Queirós tornou-se no sexto português a subir ao topo do Evereste. Este ano, novamente naquela região do planeta, concluiu mais uma das suas maratonas, no caso a própria Maratona do Evereste. E agora, para fechar o ano em beleza, vai estar na São Silvestre El Corte Inglés, para uma prova que terá um sentimento especial para este lisboeta de gema, nascido há 42 anos, mas que faz vida em Teerão há sete anos. Afinal de contas, será o regressar à sua cidade natal, para correr uma prova numa época do ano com uma cor totalmente distinta das demais. Que o próprio aplaude e se mostra entusiasmado por participar.
"Acho fundamental haver este género de provas, não só em Lisboa mas em todo o país. Mas Lisboa é a cidade onde cresci, tenho um carinho especial por correr uma prova na cidade que me viu nascer. É importante que haja divulgação e participação, seja das entidades oficiais, como por parte das associações ligadas ao atletismo, a própria Federação, e todos os 'sponsors'. O desporto em Portugal, o atletismo em particular, tem de ser passado aos mais jovens como um veículo para serem mais saudáveis, que junta as pessoas em comunidade, que faz as pessoas juntarem-se para praticar desporto", frisou o empresário, em declarações a Record.
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Atualmente a preparar a participação na Maratona de Tóquio, Pedro Queirós assume que o desporto é algo essencial na sua vida e que o ato de correr torna tudo bem mais agradável no seu dia a dia. "Há cerca de seis anos comecei a fazer maratonas. A corrida como hobbie é fantástica, porque contribui para o equilíbrio pessoal, familiar e também para a saúde. A minha alimentação é muito mais equilibrada, durmo melhor, descanso melhor. Sinto-me mais forte e regulado a todos os níveis", confessa o atleta, que lembra com entusiasmo os tempos em que, bem mais jovem, vibrava com as conquistas de Carlos Lopes, Rosa Mota ou Fernanda Ribeiro.
Para lá da superação pessoal, Pedro Queirós associa sempre às suas maratonas uma causa social. "Tenho projetos no Nepal desde o grande terremoto de 2015 - estava lá nessa altura. Tenho andado a fazer maratonas e subir montanhas por essas causas, algo que há 15/20 anos nunca me sentiria capaz de fazer. O atletismo pode contribuir para causas sociais. Não há nada mais bonito do que associar o grande esforço de um ser humano - seja mulher, criança ou um idoso -, não há nada mais bonito do que ver uma pessoa pegar numas sapatilhas, vestir e ir para as ruas correr uma prova deste género", destacou o atleta, que se mostra igualmente orgulhoso por poder contribuir para o IPO com a sua inscrição (1€ de cada registo reverte para essa unidade de saúde).
"A São Silvestre é uma das mais antigas provas do mundo e é de saudar a coragem dos organizadores e dos apoiantes para concretizar toda a logística numa prova destas. Estamos numa época próxima do Natal, em que o espírito natalício, de solidariedade, bondade e entreajuda está ao rubro. O que melhor do que estarmos a correr, debaixo das luzes natalícias, ao cair da tarde, com os nossos amigos e conterrâneos? Acho fundamental haver provas destas", considerou.
A fechar a nossa conversa, íamos desafiar Pedro Queirós a escolher um lema, mas o sempre entusiasta atleta antecipou-se... "Estou muito contente por participar e entusiasmado. Vou tentar bater o meu recorde pessoal, que está na casa dos 36 minutos. Vamos ver se será possível".
Um desafio para tentar dentro de menos de um mês, numa segunda edição da São Silvestre El Corte Inglés que se realizará a 17 de dezembro, a partir das 19 horas.
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