Saleiro foi rival de Rúben Amorim em campo e... companheiro do técnico do Sporting no curso da UEFA

A perspetiva de Saleiro é, hoje, fora das quatro linhas, ainda assim mantém-se bem próximo do relvado: tirou o nível 1 do curso de treinadores da UEFA na companhia de Rúben Amorim, hoje técnico do 'seu' Sporting; e é empresáro de jogadores na Oxysports

RECORD - Há vida depois do futebol. Antes do agenciamento de jogadores, houve tempo à realização do nível 1 do curso de treinadores da UEFA, com uma figura bem conhecida do futebol português: Rúben Amorim.

SALEIRO - Há dias até escrevi no Instagram por causa dele. Fomos quase sempre adversários, eu no Sporting e ele no Benfica, lembro-me desses dérbis. E mesmo na seleção, antes do Europeu de 2008, o Scolari chamou alguns jogadores das formações dos grandes. Fui eu, o Rúben Amorim, o Fábio Paim e o Pedro Correia. Anos depois, coincidimos no mesmo curso da UEFA e passado alguns tempo ele assumiu o Casa Pia, tanto que o ajudei com alguns jogadores. Temos esta relação de ajuda mútua que tem dado resultado. Eu tirei o curso porque tinha tempo para tal, não tenho como objetivo ser treinador nos próximos anos. Mas ele sim, via-se que queria ser. Agora é treinador do meu Sporting! Na altura não pensei que isso pudesse acontecer ou que ele pudesse valer 10 milhões de euros, mas acho que pode fazer um bom trabalho. Os grandes treinadores distinguem-se quando conseguem potenciar o talento e acho que ele é muito bom nisso. As equipas dele dão sempre um bocadinho mais do que estavam a dar antes.

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R - Atualmente és uma das caras da Oxysports, empresa de agenciamento de jogadores. Como é que essa oportunidade surgiu?

S - Foi em 2017. Sempre tive como objetivo ficar ligado ao futebol e gosto da área do diretor desportivo, do planeamento e das contratações. Comecei a fazer uns negócios sozinho. Ajudei nas transferências de dois jogadores, um deles o Cleo, que tinha jogado comigo no Olivais e Moscavide. Pouco depois surgiu o convite da Oxysports e a partir daí fui implementando as minhas ideias. Na altura era uma agência que intermediava muitos negócios, mas não tinha muitos jogadores. Desde que entrei alterei um pouco essa política, tanto que nesta altura temos 22 jogadores. Faço o planeamento passo a passo dos jogadores, que era algo que eu desejava ter tido para me ajudar quando eu jogava. Tento dar-lhes conselhos e passar-lhes a minha experiência como jogador. Não me importo de agenciar um jogador da Champions ou um do Campeonato de Portugal. Se vir que tem qualidade e estrutura mental para poder ser ajudado, então dou tudo por ele. Não olhos a campeonatos ou a equipas. Tem corrido muito bem, com a empresa a crescer bem. Isso dá-me prazer.

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Por Ricardo Granada
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