O empresário de futebol César Boaventura, um dos principais arguidos do processo Operação Malapata relacionada com a transferência de jogadores, foi hoje condenado a três anos de prisão, suspensa na sua execução.
O coletivo de juízes do Tribunal São João Novo, no Porto, frisou que a suspensão da pena fica condicionada ao pagamento de 36 mil euros, valor resultante dos benefícios que César Boaventura obteve. Desta forma, os magistrados determinaram que os 36 mil euros deverão ir sendo pagos em depósitos de seis em seis meses, sem especificar o valor desses mesmos depósitos.
A Operação Malapata está relacionada com a transferência de jogadores e contas bancárias através das quais circulavam milhares de euros. César Boaventura, que estava acusado de 10 crimes, foi condenado apenas por três, um de fraude fiscal e dois de falsificação de documentos, tendo sido absolvido dos de burla qualificada e de branqueamento de capitais.
"Tendo em conta tudo o que li e vi acho que devia fazer uma inflexão do seu modo de atuação porque me parece que, se não fizer uma inflexão, pode ter dissabores ainda maiores", disse o presidente do coletivo de juízes. E acrescentou: "Parece que não cometeu nada de mal, mas eu digo que sim, que tem de mudar". Além disso, o juiz presidente alertou César Boaventura de que tem problemas com o jogo e que tem de ter cuidado com isso.
Recorde-se que em 20 de junho de 2024, o Ministério Público (MP) pediu, nas alegações finais, oito a 10 anos de prisão para César Boaventura e penas próximas do mínimo legal, mas com execução suspensa, para os outros arguidos.
À saída do tribunal, César Boaventura, que não quis prestar declarações aos jornalistas, disse apenas que "a montanha pariu um rato". Por seu lado, o advogado, José Catarino, afirmou que vai analisar o acórdão e, depois, decidir se vai recorrer da decisão.
Os restantes quatro arguidos foram absolvidos. Em fevereiro de 2024, César Boaventura foi condenado a três anos e quatro meses de prisão, suspensa na sua execução, por três crimes de corrupção ativa no futebol.
O Tribunal de Matosinhos deu como provado o aliciamento aos ex-jogadores do Rio Ave Cássio, Marcelo e Lionn para que facilitassem num desafio com o Benfica, na temporada 2015/16, a troco de contrapartidas financeiras e contratuais, mas ilibou o empresário do crime de corrupção em forma tentada ao antigo guarda-redes do Marítimo Romain Salin.
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