Investimento no novo Campo do Cevadeiro recebe novo atraso e só acontecerá a partir de 2023

Ainda não está para breve o regresso a casa do Vilafranquense, equipa da Liga Sabseg que se vê obrigada no Municipal de Rio Maior, a 50 quilómetros de Vila Franca de Xira, desde que ascendeu aos escalões profissionais em 2019. 

• Foto: Vítor Neno

Ainda não está para breve o regresso a casa do Vilafranquense, equipa da Liga Sabseg que se vê obrigada no Municipal de Rio Maior, a 50 quilómetros de Vila Franca de Xira, desde que ascendeu aos escalões profissionais em 2019. 

Segundo Record apurou, a próxima reunião da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira irá submeter à aprovação a "reprogramação temporal e financeira da empreitada de obra pública" referente ao Campo do Cevadeiro, casa dos ribatejanos desde a fundação, em 1957, até há três anos. Tendo em conta a maioria de representatividade do Partido Socialista, a proposta será votada favoravelmente e aprovada, na próxima quarta-feira, mesmo que com a presumível oposição ou abstenção das restantes forças partidárias. Assim, o processo de investimento nunca será iniciado antes de 2023.

Em junho de 2021 foi aprovado um empréstimo de 2,65 milhões de euros com vista à requalificação do recinto que carece de obras para que ali se disputem encontros na segunda divisão do futebol nacional de caráter profissional, como a Liga Portugal o exige. Treze meses depois, a autarquia vilafranquense liderada pelo PS não lançou qualquer concurso público com vista à reformulação do espaço, algo que tem deixado os adeptos e também quem dirige o emblema de Vila Franca de Xira agastado.

Henrique Sereno, antigo internacional português e presidente da SAD do Vilafranquense, voltou a mostrar em junho último o seu desagrado. "O objetivo deste clube, e uma vez que não tem estádio, é sempre a permanência, mas uma permanência que seja sem dores de cabeça", referiu, lamentando a falta de ambição devido à ausência de infraestruturas.

Antes, em março, o presidente da autarquia vilafranquense, Fernando Paulo Ferreira, assumia que o processo encontrava-se em "fase de organização do lançamento do concurso para o projeto". "Nestes quatro meses de mandato, realizaram-se diversas reuniões com vários interlocutores da SAD do Vilafranquense e, ultimamente, com o presidente do clube, para encontrar a melhor localização do equipamento a construir", garantiu na altura.

Por Flávio Miguel Silva
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