O P. Ferreira vai ao reduto do FC Porto B, o Olival, após ter empatado no duelo com o Benfica B (2-2). Ricardo Silva, técnico dos pacenses, anteviu a partida com os dragões, começando por explicar o que o levou a mudar mais de metade das peças do onze que perdeu com o AVS SAD (0-4).
"Foi um pouco de tudo, mas se quisermos dividir em percentagens, claramente foi uma falta dos nossos valores. A palavra 'vergonhoso' se calhar é um pouco pesada para a nossa época, porque os jogadores também não merecem isso, mas estivemos longe da nossa capacidade. Obviamente que isso tem consequências do ponto de vista individual e coletivo, e havia jogadores que mereciam a oportunidade", refletiu o treinador dos castores, olhando para o desafio que tem em frente.
Jogadores sentiram o que foi feito nesse jogo?
"Temos um par de jogadores emprestados. Outros que têm contratos firmados com outros clubes que não o P. Ferreira e essa mistura leva-nos a um final de época que não queríamos fazer. Mas dependemos de nós e temos dois jogos para fazer algo valioso, que é trazer uma equipa que, à sétima jornada podia estar em último e agora está a disputar o quinto lugar. É sinal que o grupo respondeu. Podemos ainda passar de quinto para décimo, mas não queremos que isso aconteça. Faço um apelo ao grupo de trabalho para manter o foco e chegar ao Olival para vencer."
Que dificuldades o FC Porto B pode colocar?
"As equipas B têm qualidade e ponto final. A juventude às vezes traz irresponsabilidade durante alguns momentos de jogo que levam a um outro momento da época. As equipas B ganham raras vezes as provas, lembro-me agora da equipa do Luís Castro, o FC Porto B. Mas são equipas fortes, candidatas a entrar com elementos nas melhores equipas do mundo. A nossa equipa estava entre as três ou quatro melhores defesas da Liga, mas nos últimos dois jogos sofremos seis golos e isso não pode acontecer. Baixamos a nossa capacidade mental e competitiva. Sabemos de antemão que vamos defrontar equipas e jogadores de grande qualidade, contra jogadores que podem entrar na pré-época e até na equipa principal do FC Porto na próxima temporada."
Dificuldades durante a época.
"Mais do que orçamento, creio que isso traz responsabilidade e qualidade, transversal ao futebol. As equipas que estiveram na frente ganharam muitas vezes e, para nós, seria difícil chegar lá. Mas, tal como na Fórmula Um, somos os melhores dos piores e cabe a nós mantermo-nos nesse pelotão. Temos a responsabilidade de nos mantermos no trilho com que entrámos nesta segunda volta."
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