João Tomás: «Vitória do Sp. Braga na Luz? Agora vai ser outro tipo de jogo»

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João Tomás sabe o que é representar as duas equipas que estarão, hoje, em campo para se defrontarem e decidir quem ocupa a segunda vaga na final da Allianz Cup. O antigo jogador do Sp. Braga e do Benfica, que também chegou a jogar pela Seleção Nacional, desvaloriza o triunfo minhoto na Luz, no último domingo, e, em entrevista a Record, perspetivou outro tipo de encontro para uma competição a eliminar. 

Como vê este novo formato da Final Four da Allianz Cup?  

JOÃO TOMÁS – O modelo de competição foi alterado ligeiramente por culpa dos calendários. Acredito que agora ganhou mais importância. Tem sido disputada em vários locais do país, o que motiva os adeptos. Acho que as pessoas vão ver qualidade  e equipas a quererem vencer um troféu com o seu devido valor. 

Como antevê o encontro entre o Sp. Braga e o Benfica?  

JT – A brincar um pouco, acho que o Sp. Braga vai querer fazer o mesmo e o Benfica vai querer alterar aquilo que aconteceu (risos).   Qualquer das equipas sabe que a derrota implica não jogar na final e, por isso, não é relevante o que aconteceu antes, vamos partir para outro tipo de jogo e outra competição. Serão jogos diferentes e, como é num campo neutro, tudo será diferente. Sabem que agora só existe 90 minutos e, caso seja necessário, os penáltis que os separam da final desta competição. 

Que importância tem para as equipas envolvidas vencer a competição? 

JT– Não tenho dúvidas de que vencer a Taça da Liga é um objetivo importante para todas as equipas que estão presentes. Mesmo as equipas que subiram da 2ª Liga queriam isto. É importante valorizar as nossas competições internas. 

E são as equipas mais fortes do campeonato? 

JT– Ganharam os jogos e são excelentes equipas, sim.  São as equipas que se qualificaram, já eliminaram outros, estão as mais fortes porque foram as que ganharam os jogos. Não é importante eu analisar se são as mais fortes ou não, mas sim que irá ser um jogo com um resultado que é imprevisível. Não acho que existam favoritas, mas está nas mãos deles, não nas minhas, nem nos meus pés (risos).

Por João Albuquerque

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