Os investigadores da Polícia Judiciária (PJ) e Ministério Público (MP) pediram à Microsoft que recuperasse a caixa de e-mails de Fernando Gomes, ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e atual líder do Comité Olímpico de Portugal, noticia a TVI. O disco rígido estará já nos laboratórios da empresa em Dublin, na Irlanda, onde estão a tentar recuperar as mensagens que tinham sido todas apagadas. Isto acontece no âmbito da Operação Mais-Valia, que levantou suspeitas da prática de crimes de corrupção, recebimento indevido de vantagem, participação económica em negócio e fraude fiscal na venda da antiga sede da FPF.
"Nunca fui notificado pelas autoridades para prestar qualquer esclarecimento no âmbito do inquérito em causa", começou por dizer Fernando Gomes quando confrontado pela TVI, com fonte próxima do mesmo a acrescentar: "Fernando Gomes limitou-se a trazer o seu computador, Ipad e telemóvel, como puderam fazer todos os colaboradores que saíram naquela altura da FPF, tendo a Federação deduzido os respetivos valores dos aparelhos aos créditos que eram devidos a quem saiu."
No dia 25 de março, quando a PJ fez buscas na Cidade do Futebol, Fernando Gomes tomou posse como presidente do COI e apresentou-se aos jornalistas ao lado de Luís Neves, Diretor Nacional da PJ que garantiu que nada havia contra o antigo líder da FPF. No entanto, avança a estação de Queluz de Baixo que, ao mesmo tempo dessas declarações, vários especialistas informáticos e procuradores do DIAP de Lisboa estavam a tentar aceder ao e-mail que Fernando Gomes usou durante os 14 anos na FPF.
"As declarações à data proferidas pelo Diretor Nacional da PJ mantêm-se. Sublinha-se, ainda, que qualquer investigação criminal, em sede de inquérito, compreende um conjunto de diligências que visam investigar a existência de um crime, determinar os seus agentes e recolher as informações e provas, sobre o objeto do processo, onde quer que estas se encontrem”, respondeu, agora, Luís Neves à TVI.
Importa relembrar que foram constituídos dois arguidos neste caso: António Gameiro, advogado e antigo deputado do PS que terá intermediado o negócio da venda da antiga sede da FPF em nome de uma empresa da esposa, e o também advogado Paulo Lourenço, antigo secretário-geral da FPF e ex-assessor de Fernando Gomes.
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