Paulo Fonseca é treinador do Lyon, mas a carreira conta ainda com etapas em França (Lille), Itália (Roma) e Ucrânia (Shakhtar). O técnico português, de 52 anos, quer continuar a fazer o caminho lá fora, até porque sente que a valorização em Portugal não é a mais justa. No seu caso e no de outros. Este é mais um tema da entrevista a Record à margem do Portugal Football Summit.
RECORD - O futebol português é um horizonte para si ou apenas para no final da carreira de treinador?
PAULO FONSECA - Não sei, depende do momento. A minha intenção é continuar lá fora, para já, nos melhores campeonatos, sempre. Agora, depende do momento e do contexto. Não digo que não, mas não faz parte do meu projeto de carreira nos próximos tempos voltar a Portugal. Eu sinto que sou muito mais valorizado no estrangeiro do que em Portugal.
R - E por que diz isso?
PF - Repare, não são muitos os países que têm tantos treinadores nos melhores campeonatos europeus. Podemos contar pelos dedos das mãos os treinadores de outros países que estão no campeonato inglês, no campeonato francês, no campeonato alemão, no campeonato italiano.... E eu acho que se dá pouco valor a isso, ao facto de haver tantos treinadores. Eu não falo por mim, posso dar o exemplo da Inglaterra, onde existem treinadores portugueses que fizeram excelentes trabalhos, que continuam a fazer excelentes trabalhos, e que são pouco valorizados em Portugal. Raramente se ouve falar deles ou do trabalho deles. Eu sinto o mesmo em relação a mim. Mas eu tenho este sentimento e eu acho que é real. Aquilo que se promove relativamente ao nosso trabalho em Portugal é escasso.
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