O técnico Cristiano Bacci assumiu todas as limitações inerentes à impossibilidade do Boavista inscrever novos jogadores, bem como os reflexos desportivos imediatos desse constrangimento para a visita ao Casa Pia, mas também fez questão de vincar o seu otimismo na resolução das limitações a curto prazo.
"Chegamos aqui com problemas, como é público, mas continuo a pensar de maneira positiva. Nunca me queixei da vida. Tudo o que tenho foi graças ao meu suor. Não sei como vai ser depois de amanhã, mas vim para o Boavista consciente destas dificuldades iniciais e não tenho medo de ir à luta", comentou Cristiano Bacci, para logo de seguida reforçar a sua confiança na capacidade de Fary Faye em encontrar uma solução a curto prazo: "O presidente da SAD já falou sobre os impedimentos, mas os impedimentos são agora porque tenho a certeza que vai tentar resolver a situação. Mediante o contexto, estou concentrado no grupo à disposição e no jogo com o Casa Pia porque não tenho mais e não posso pensar no que não tenho. O meu trabalho passa pelos jogadores que estão e estou muito satisfeito com o grupo que tenho e com a forma como todos eles se aplicaram para preparar da melhor forma possível o início da época".
Perspetiva optimista, contudo, sem muitos reflexos práticos durante o desempenho patenteado na pré-temporada. Argumento que o técnico italiano desvalorizou ao considerar que "a pré-época vale o que vale".
"É normal que os adeptos estejam com dúvidas, mas não são só os adeptos do Boavista. A nossa viagem desde o primeiro dia foi no sentido de preparar da melhor maneira possível o jogo com o Casa Pia. Nos desafios de preparação realizados muitas vezes houve a necessidade de gerir algumas limitações, como no último teste, frente ao Penafiel, onde jogaram elementos pouco utilizados, mas onde considero que o resultado final é o que menos importa", comentou Cristiano Bacci, para logo de seguir desvalorizar, a título de exemplo, a ausência de um defesa direito de raiz: "Não vou dar pormenores sobre os problemas no corredor porque o problema não é só na lateral. O importante é que preparamos a estreia da maneira certa e frente ao Casa Pia é que conta. Todos os boavisteiros, presidente, treinador e jogadores estão conscientes da situação, mas ela também não tem de ser uma limitação no nosso pensamento".
Exemplo Bozeník
Para lá de ainda não poder inscrever reforços, o Boavista arrisca-se a perder mais soluções até ao fecho do mercado, como é, entre outros casos, o exemplo do avançado Róbert Bozeník. Tentação financeira, no entanto, que Cristiano Bacci garantiu não ter impacto na dedicação do internacional eslovaco.
"Há jogadores que, como é normal nesta fase da época, estão a ser alvos de cobiça, mas também há a situação de jogadores que estão a treinar sem poderem jogar, o que se calhar é pior e por isso queria agradecer o profissionalismo que tanto o Alhassan e o Bruninho têm demonstrado. Apesar da situação muito difícil em que se encontram nunca baixam a cabeça. O Bozeník também é um desses casos e posso confirmar a sua aplicação diária. É o primeiro a chegar ao treino e o último a sair", confidenciou Cristiano Bacci.
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