Presidente da Liga foi ouvido esta quarta-feira na Comissão de Segurança Social, Trabalho e Inclusão
Pedro Proença esteve na manhã desta quarta-feira na Assembleia da Republica e foi ouvido na Comissão de Segurança Social, Trabalho e Inclusão, sobre o projeto-lei que aprova o regime específico sobre acidentes de trabalho dos praticantes desportivos profissionais.
À saída da audição, onde defendeu melhores condições para aumentar a competitividade do futebol português face à concorrência europeia, o presidente da Liga falou aos jornalistas e sublinhou "que os seguros das competições profissionais são custos demasiado elevados, cerca de 24 M€ anuais, numa taxa de cerca de 20% sobre a massa salarial".
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"A Liga veio colocar o seu ponto de vista, dizendo que, se queremos manter-nos competitivos e subir no ranking, é fundamental que o futebol em Portugal possa ter custos de enquadramento da sua atividade mais baixos. Não só em seguros de acidentes, mas também com enquadramento fiscal em IRS, IRC e IVA. Há uma caderno de encargos que temos vindo a liderar para poder reduzir estes custos de contexto, na preocupação que temos, da tal competitividade interna e a nível internacional", disse o presidente da Liga, organismo que mostra "preocupação pela posição em que Portugal se encontra no ranking europeu". "Pedimos que o poder legislativo perceba. Se queremos continuar a fazer retenção do jovem jogador português, temos de ter enquadramentos técnico-legais e fiscais que o permitam", disse.
Proença mostrou-se agradado com o que ouviu na comissão. "Há uma sensibilidade de que o futebol está a ser discriminado e a preocupação de que o futebol tem de ser apoiado. Os números falam por si só. Saio daqui muito satisfeito, pois conseguimos colocar pontos de vista e estou convencido que a alteração, nomeadamente na atividade seguradora, que não tem paralelo na Europa evoluída, será possível com ajuda de todos", notou, apontando para a eventual criação de um fundo de compensação aos jogadore: "A Liga está disponível para fazer esse trabalho e o que queremos é otimizar os recursos", vincou.
"Atravessámos a pandemia de Covid e o futebol profissional não teve qualquer tipo de apoio. Esperou e reinventou-se. Neste momento exigimos ser equiparados no enquadramento fiscal, nos custos da atividade, pois hoje representamos cerca de 0,3% do PIB e aportamos mais de 200M€. Temos de ser tratados como uma indústria que é competitiva", acrescentou.
Refira-se que o projeto lei 348/XV, que aprova o regime específico relativo à reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho dos praticantes desportivos profissionais, já foi aprovado na generalidade.
Noutro âmbito, Pedro Proença foi confrontado com questões de arbitragem mas preferiu não abordar o tema, tal como a possível recandidatura ao cargo: "Muito em breve falarei sobre esse tema, mas não é assunto para a Assembleia da República", justificou.
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