Gonzalo García e o jogo com o FC Porto: «A nossa ideia não é meter a bola longe»

• Foto: LUSA/EPA

O técnico Gonzalo García não escondeu que a derrota portista na Noruega é mais uma condicionante para as aspirações do Arouca nesta visita ao Estádio do Dragão, bem como assumiu que está à espera de um FC Porto com uma estrutura mais parecida à equipa que jogou em Guimarães do que a que alinhou frente ao Bodo/Glimt, mas também garantiu que continuará a apostar num futebol positivo com a ideia de promover o jogo e tentar somar pontos.

"Espera-nos um jogo difícil porque o FC Porto está em festa de aniversário, joga em casa e nunca é bom defrontar um grande depois de ter perdido, mas o Arouca conseguiu bons resultados frente a esses clubes na época passada e vamos tentar fazer o mesmo", comentou o treinador uruguaio, convicto no sucesso do modelo de jogo que tem vindo a implementar: "Pelo lado do FC Porto sinto que há alguns jogadores, que estiveram ausentes na Noruega,e que vão fazer parte das opções frente ao Arouca. Sabemos que seremos agressivamente pressionados, tal como fomos frente ao Sporting, onde faltou-nos alguma tranquilidade. Apesar de tudo isto, vamos tentar fazer o nosso jogo, desenvolver a nossa ideia, que nunca é só defender. Não vamos procurar meter a bola longe porque sei que se o fizermos ela volta muito rápido, logo a melhor solução é dar seguimento ao nosso processo, sabendo que frente a estas equipas tens de fazer todas as coisas sempre bem, porque basta um momento para o jogo mudar por completo".  

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Gonzalo García também deu corpo ao problema das muitas limitações de recursos devido a lesão, mas foi pragmático ao enquadrar o contexto no desempenho em perspectiva para o Arouca.

"O leque de lesionados é grande, mas não é só isso porque também tem muita influência os jogadores que saíram e os que chegaram há pouco. Ficaria alarmado se o quadro clínico fosse resultante dos nossos métodos de trabalho ou do estado do relvado, mas a verdade é que a maioria dos problemas são questões do passado. Além do mais, daqui a algum tempo ninguém se lembrará de quem estava disponível ou não. Só se vão recordar do resultado final, pelo que temos de nos adaptar e isso não só é uma questão que também faz parte do meu trabalho, como o plantel entendeu as dificuldades e acho que até ficou mais forte", justificou Gonzalo García.

Por Pedro Malacó
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