A volta que esta vida deu

A volta que esta vida deu
• Foto: LUÍS VIEIRA

Um ano depois é isto: campeão, casamento, a filha Vitória que vai nascer, o Mundial e o Real Madrid. Fábio Coentrão foi obrigado a crescer depressa e está a colher os frutos, mas não se esquece do que passou: "Há dois anos poucos acreditavam em mim. Diziam que já estava acabado para o futebol, mas nunca deixei de confiar nas minhas capacidades e a minha esposa ajudou-me bastante. Toda a gente sabe aquilo que passei; não é fácil bater no fundo e depois dar a volta por cima num ano."

Ontem, no Hospital Privado da Boa Nova, em Matosinhos, confessou a tristeza por, em princípio, não poder assistir ao nascimento da sua filha, mas será "por uma boa causa".

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"Se Deus quiser não estarei cá. Estamos a trabalhar para chegar à final do Mundial", confessou determinado aquele que ainda está à espera do tal golo para oferecer à nova luz da sua vida: "Ando mortinho por fazer um golo. Prometi a mim mesmo que o vou dedicar à minha filha antes do seu nascimento. No campeonato não foi possível; agora terei de cumprir a promessa no Mundial."

Para já tem a vantagem de começar como primeira opção. Mas o jogo com Cabo Verde foi apenas o primeiro: "O Duda é um excelente jogador, mas eu trabalho sempre para jogar. Vou continuar a dar o máximo nos jogos de preparação. Senti-me bem contra Cabo Verde. Tenho resistência e bom ritmo de jogo. Julgo que isso explicará o meu rendimento. Nunca parei, fiz sempre corrida."

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