As comissões de Ulisses Santos pagas pelo Benfica: recebeu 700 mil euros com Dálcio e Pêpê

• Foto: Luís Manuel Neves

Ulisses Santos foi um parceiro do Benfica em várias tranferências, revela a auditoria forense que passou a pente fino várias transações das águias, sob a direção de Luís Filipe Vieira e quando Rui Costa era vice-presidente dos encarnados. Se olharmos ao detalhe e repararmos em negócios relativos a Dálcio e Pêpê Rodrigues, jogadores que nunca se estrearam na equipa principal, o empresário recebeu 700 mil euros.

Em fevereiro de 2017, a SAD e Ulisses Santos assinaram um contrato com vista à possível renovação de contrato de Pêpê, o que se veio a assinalar e, para tal, Ulisses Santos recebeu 500 mil euros, 278 por cento do valor da, então, remuneração bruta do jogador. Mas no verão seguinte, o médio rumou ao Estoril, por empréstimo, onde esteve uma temporada, tendo na época seguinte rumado ao V. Guimarães. 

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Relativamente a Dálcio, contratado à Belenenses SAD, em 2015, Ulisses Santos voltou a ser recompensado por ter sido o intermediário do negócio. Relativamente a essa transferência, o empresário recebeu mais 200 mil euros, 111 por cento da remuneração bruta que ficou estipulada que o avançado iria receber quando assinou contrato. O Benfica estava ainda obrigado a pagar mais 30 mil euros por cada época que o jogador viesse a integrar o plantel principal. O que nunca aconteceu. 

As comissões de Ulisses Santos pagas pelo Benfica: recebeu 700 mil euros com Dálcio e Pêpê
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É preciso referir que a US 11, empresa de Ulisses Santos, é detida em 80 por cento pela Bibella Investments, também do empresário, mas que esta está sediada num paraíso fiscal, no Panamá.

Por Valter Marques
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