O julgamento do Processo Saco Azul prossegue esta quinta-feira, no Campus de Justiça, com a inquirição de mais testemunhas. A primeira foi Maria Carvalho, Inspetora Tributária, que se debruçou sobre as alegadas faturas falsas que estão na base do esquema fraudulento entre a Benfica SAD e as empresas Questão Flexível e Capinvest.
"A minha intervenção prendeu-se com as faturas inexistentes. Neste processo, só intervim para apuramento da vantagem patrimonial, através da documentação que a PJ nos fez chegar", começou por referir, antes de explicar os cálculos efetuados para aferir o IVA e IRC deduzido indevidamente", apontou em Tribunal.
Através de videoconferência, a inspetora da Direção de Finanças do Porto explicou que houve um processo fraudulento que lesou o Estado em milhares de euros. No entanto, esta acabou por ser questionada por João Medeiros, um dos advogados que representa o Benfica, se faz sentido essa conclusão, tendo em conta os milhões de euros que os encarnados pagam à Autoridade Tributária.
"Em 2016/17 pagou 37 milhões de euros de imposto, em 2017/18, pagou 35 milhões de euros e em 2018/19, foram 45 milhões de euros. É normal uma empresa que paga estes quantitativos de impostos, querer poupar 64 mil euros?", questionou o causídico, que acabou por ter resposta: "Infelizmente, é normal. A verdade é que poupou".
Maria Carvalho explicou, também, que os pagamentos do Benfica à Questão Flexível incluíam o acréscimo de 23 por cento de IVA e que esse valor foi entregue ao Estado.
Por Valter MarquesAtual presidente e novamente candidato à liderança do Benfica abordou a atualidade do clube e do futebol português no Now
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