Com a convocação das eleições, entraram em vigor os novos estatutos do Benfica, que preveem a queda da Direção em caso de dois chumbos dos relatório e contas. João Noronha Lopes admite que este ponto não agrada por aí além, mas diz confiar no "bom senso" dos sócios.
"Há coisas com que estou de acordo e outras não", confidenciou o candidato, no podcast 'Visão Vermelha'. "Estes estatutos resultaram de um consenso, no seguimento de uma proposta da Direção. Tentou-se de alguma forma mitigar isso. Não é uma das ideias que me deixe muito satisfeito, mas confio que o bom senso e o sentido de responsabilidade dos sócios vão levar a que isso não aconteça de forma leviana. Compete ao próximo presidente e Direção gerir bem isso, ter um papel pedagógico e convencer os sócios de que tem de haver responsabilidade de toda a gente. Tenho grande confiança nos sócios."
O gestor, de 59 anos, deixou no entanto que respeita a vontade dos sócios. "Os estatutos anteriores, feitos à medida de Luís Filipe Vieira, foram aprovados por 150 pessoas. E na altura ninguém se preocupou com a legitimidade daqueles estatutos. Vamos respeitar as decisões dos sócios em assembleia geral. No dia em que deixarmos as respeitarmos, não estaremos a respeitar a democracia e os orgãos representativos."
Ainda no campo do associativismo, Noronha Lopes anunciou que já escolheu o provedor do sócio. "Tem ser uma pessoa que tenha grande experiência associativa e grande legitimidade para exercer o cargo, enquanto pessoa que está próxima dos sócios. Já tenho essa pessoa, está alinhada, e os benfiquistas vão reconhecê-la como legítima representante da sua voz, como independência. O provedor tem de ser alguém independente."
Estar mais perto do sócios é um objetivo. "Vou fazer duas presidências abertas fora de Lisboa, descentralizar, porque o Benfica não é um clube de Lisboa. Mas vou lá estar com a Direção. E isto não é uma tarefa do diretor das Casas, nem do vice-presidente do associativismo, nem do presidente. Têm de lá estar todos parta ouvir os sócios."
Nas modalidades, revelou que conta com o apoio de Carlos Barroca no projeto que visa apresentar uma candidatura da equipa de basquetebol à Euroliga. "É um projeto de médio e longo prazo, para se pensar. Tenho a pessoa que mais sabe de basquetebol em Portugal e que já está a falar connosco há algum tempo. Não vai ser feito à custa dos orçamentos das outras modalidades e só vai ser feito quando tivermos parceiros que queiram apostar nesse projeto", clarificou.
Em causa a queda da direção em caso de dois chumbos dos relatório e contas
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