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Paulo Gonçalves, que deixou o Benfica há dois meses, é o próximo arguido a ser ouvido. A audição do advogado e de quatro testemunhas arroladas por ele está agendada para amanhã.
O ex-assessor jurídico das águias, de quem o Ministério Público suspeita de ter montado a rede de influências com Júlio Loureiro e José Silva, está acusado de 79 crimes. No requerimento para a abertura de instrução, Paulo Gonçalves negou-os todos, frisando que não pediu a ninguém para realizar quaisquer acessos ao portal Citius. "Educação não é corrupção", "simpatia não é tráfico de influência" e "amizade não é crime em parte alguma do mundo civilizado", são alguns dos seus argumentos.
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