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O presidente da Federação Portuguesa de Futebol integra a partir desta 3.ª feira o Comité das Competições de Seleções Masculinas na FIFA, em Doha, que Pedro Proença considera ser o retomar o reconhecimento do estatuto nacional.
"Depois de um hiato de alguns meses, é novamente o futebol português a ser reconhecido pelo estatuto que tem granjeado, nomeadamente no ano 2025, um ano muitíssimo positivo, em que chegámos a seis finais e ganhámos cinco", afirmou Pedro Proença, em declarações à agência Lusa.
Além de Proença, também Rui Caeiro e Helena Pires passam a integrar as estruturas dedicadas às competições jovens masculinas e à comunicação, respetivamente.
"O futebol português acaba por ocupar um espaço que, naturalmente, já seria seu", reforçou Proença, realçando, novamente, os feitos dos seus primeiros 10 meses na liderança federativa: "2025 é um ano absolutamente marcante, porque nunca tinha acontecido estarmos presentes em seis finais e, dessas seis, ganhármos cinco".
O regresso a estas estruturas da FIFA é encarado como "a sequência normal", antecedendo a fase final do Mundial'2026, por Proença, que recordou a derrota na eleição para o Comité Executivo da UEFA, em abril, quando era um dos 11 candidatos às sete vagas no órgão, após Fernando Gomes, o seu antecessor e atual presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), ter enviado uma carta às 55 federações europeias a dar conta de que não o apoiava.
"É um voltar, depois de termos deixado o Comité Executivo [da UEFA], dentro dos contornos que todos conhecemos, é o regressar e o reconhecimento do futebol português, que com a classificação no ranking da UEFA e no ranking da FIFA que tem, obviamente, devia estar sempre representado nestes comités", sublinhou.
Este estatuto fica ainda a dever-se, mais uma vez de acordo com Proença, com a "nova cultura e novo profissionalismo" da FPF, assente numa "cultura de vitória".
"Não chegámos como chegávamos antigamente, de forma tímida às competições, hoje há uma afirmação clara do futebol português, não é ser sobranceiro, nem falta de humildade, mas é, no fundo, com sentido de responsabilidade, assumir aquilo que o futebol português tem de assumir em todas as suas variantes. Sempre que Portugal entra, entra com o objetivo de ganhar. Às vezes, pode não acontecer, mas, com essa nova cultura de vitória, estamos sempre muito mais perto de vencer", vincou.
Instado a perspetivar o próximo ano, o antigo árbitro reiterou o sonho de conquistar o Mundial2026.
"Obviamente, com o Campeonato do Mundo, e com a seleção, e com o nível de jogadores que temos, e o profissionalismo que a própria estrutura da FPF tem, eu diria que está muito mais perto do que outras competições de poder chegar a esse título que tanto queremos, que é sermos campeões do mundo", admitiu.
Após a integração dos dirigentes lusos nos comités da FIFA, o organismo que rege o futebol mundial vai premiar os melhores de 2025, com Vitinha e Nuno Mendes entre os candidatos ao prémio de melhor jogador e o selecionador Roberto Martínez ao de melhor treinador.
"Eu diria que seria um reconhecimento normal e natural do talento que o futebolista português tem. Sabemos que é muito difícil, mas também essas nomeações acontecem um bocadinho neste ciclo muito positivo que o futebol português hoje vive e que é reconhecido em termos internacionais, essa é que é a grande ilação que se retira hoje é o reconhecimento que o futebol português tem pelas instâncias internacionais, que nos leva a estar não só nas grandes competições, mas quando estamos nestes palcos os nossos jogadores e atletas também são reconhecidos", rematou.
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