O avançado Ivanovic atingiu pela primeira vez a marca dos 20 milhões de euros nos valores de mercado atribuídos pelo Transfermarkt aos jogadores da Liga Portugal Betclic. Em entrevista ao portal, o internacional croata admitiu que “os últimos anos foram simplesmente incríveis". "Quando fui avaliado em 5 milhões, pensei: 'Uau!'. As atualizações seguintes pareceram-me surreais e a mais recente foi simplesmente brutal. Enquanto jogador, queres sempre evoluir, e os valores de mercado são um bom indicador disso. Agora, quero chegar aos 30 milhões de euros, mas o objetivo final seriam 100 ou 150 milhões de euros. Acho que é importante definir metas altas", referiu.
Questionado sobre o último verão, em que foi cobiçado por vários clubes alemães como o Eintracht Frankfurt e o Bayern Munique, Ivanovic acabou por rumar à Luz após a maior venda da história do Saint-Gilloise (22,8 M€). “Houve conversas com equipas alemãs, sim. Mas o Benfica apresentou o projeto que mais me convenceu e teve o sentimento certo", explica, recordando as primeiras impressões do nosso país.
“Quando cheguei a Lisboa, percebi logo a dimensão do Benfica. No aeroporto, estavam 30 ou 40 jornalistas e equipas de televisão. No Instagram, recebi milhares de mensagens. É inacreditável o estatuto que o clube tem no país, toda a gente quer uma foto ou um autógrafo”, sublinha, descrevendo o primeiro contacto com as águias: “Quando entrei no centro de treinos, pensei que estava na Disneyland. É tudo de outro nível. Mas o que mais me impressionou foi o primeiro jogo no Estádio da Luz. A atmosfera é de arrepiar: corres mais, fazes um metro extra, só pela energia do estádio.”
Ivanovic deixou ainda elogios a Rui Costa. “Quando o presidente entra na sala, sente-se logo a sua presença. É uma lenda do futebol e foi muito especial conversar com ele. Percebi o quanto vive o Benfica e como tenta transmitir essa paixão", refere, garantindo que não se deixa afetar pelas elevadas expectativas decorrentes do elevado investimento que o clube fez na sua contratação. “A pressão existe sempre, independentemente do número da camisola. O importante é não pensar na transferência, senão bloqueias. Quando jogo, o que sinto é pura felicidade. Não há nada melhor do que poder ser futebolista profissional. Não quero mudar só porque agora ganho mais dinheiro. Há jogadores que gastam fortunas em férias ou carros. Eu prefiro passar tempo com a minha família na Croácia. O meu lema é simples: não tenho de fazer nada, exceto estar em paz comigo próprio.”
Desde setembro, o camisola 9 dos encarnados trabalha sob as ordens de José Mourinho, que rendeu Bruno Lage no banco das águias. “O míster tem dois lados. Fora do campo é super simpático e descontraído; dentro dele é exigente, meticuloso e muito sério. Sou-lhe muito grato por poder aprender com ele. Ouço cada palavra com atenção. Ele já conquistou tudo o que eu sonho atingir: a Liga dos Campeões", destaca o dianteiro.
Sobre a possibilidade de disputar a Liga dos Campeões com o Benfica, o avançado mostra-se radiante. “Ouvir o hino da Champions é algo especial. É o auge do futebol de clubes. Ainda me lembro de visitar Stamford Bridge em criança e agora entrar lá como jogador profissional foi surreal. Em miúdo, nem me deixavam ver os jogos até ao fim, porque tinha escola no dia seguinte. Agora posso vivê-los em campo. É incrível.”
Internacional por 8 vezes pela Croácia - está convocado para a dupla jornada de novembro com as Ilhas Faroé e Montenegro -, Ivanovic confessa sentir-se orgulhoso. “Sou fã da seleção desde sempre. No início, sentia-me como num anúncio de uma marca desportiva, um adepto a viver o sonho. O Ivan Perisic ajudou-me imenso, deu-me conselhos preciosos. É uma autêntica máquina, voltou de uma rotura do ligamento cruzado e continua a render ao mais alto nível", salienta.
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