São as duas principais referências de Monaco e Benfica e, desta vez, não exerceram a influência habitual nas duas equipas, a começar pela situação pouco vista de ambos terem sido substituídos.
Aconteceu na reta final da partida, visivelmente por toques sofridos que os limitaram fisicamente, mas não deixa de ser verdade que as exibições de João Moutinho e Enzo Pérez não tiveram o peso habitual: porque foram menos influentes na distribuição; somaram poucas ações na zona de definição dos lances de ataque e remataram pouco (Moutinho não rematou de todo). O facto de terem tido maior número de faltas cometidas do que sofridas revela também que foram mais importantes nos duelos individuais defensivos.
Da análise ao local onde ambos os jogadores entraram em contacto com a bola, pode concluir-se que João Moutinho pisou terrenos mais adiantados do que o adversário argentino. No último terço do campo, porém, falhou mais de metade das solicitações (12 em 23).
Já Enzo Pérez circunscreveu a sua influência a toda a largura da zona central do terreno, com maior incidência nas saídas para a direita. Números que ajudam a explicar o modo em que se desenrolou a sua atuação, teve apenas 13 passes no último terço do terreno, menos dez do que Moutinho. A percentagem de acerto é maior (apenas falhou cinco), mas importa reconhecer que os passes aconteceram em zonas laterais.