Jorge Jesus: «Se deixarmos o Barcelona com muito espaço entre linhas morremos com facilidade»

• Foto: Luís Vieira

O Benfica defronta amanhã o Barcelona (20h00), na Luz, em jogo da segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, e Jorge Jesus fez esta terça-feira a antevisão da partida.

Em Guimarães o Benfica foi muito pressioante. Vai tentar condicionar 'tiki taka do Barcelona ou vai ser mais paciente?

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"Todos sabemos que um dos momentos fortes do Barcelona é o ataque posicional, em qualquer parte do campo, começando pela zona de construção, quando sai para o jogo, porque acredita na qualidade individual dos seus jogadores. Há adversários que procuram pressionar e outros deixam a equipa deles sair a jogar. Para nós, jogar com o Barcelona ou em Guimarães é igual. A ideia é dificultar esta equipa, sabendo que ela sai da nossa zona de pressão porque tem qualidade para isso, mas preferimos arriscar. Não queremos mudar a nossa ideia de jogo."

Tem muitas opções para o ataque, que avançados sente que  estão em 'ponto de rebuçado'?

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"Normalmente jogamos com dois a três avançados, o mínimo até são 3, nunca com dois pontas de lança. Os avançados estão a conhecer-se cada vez mais uns aos outros, tenho várias opções para escolher mediante o momento, a condição física de cada um e a estratégia para o jogo. Tenho a certeza que a qualidade está lá e a minha escolha não vai baixar o rendimento da equipa na frente."

Diogo Gonçalves

"Não recuperou, não está convocado. Temos várias hipóteses para lançar amanhã no jogo pela direita, sabendo que o André, que vai estar na convocatória, não tem o ritmo exigível para uma Champions, além do Gilberto e do Lázaro. É uma das posições em que tenho várias hipóteses para resolver, sem problema nenhum."

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Em 93 estágio fez um estádio em com Cruijff

"O Barcelona tem uma forma de jogar muito específica, de há muitos anos a esta parte, desde que o Cruijff foi lá treinador. A partir daí o Barcelona ganhou uma cultura de ataque posicional que é trabalhada na 'cantera'. Todos os jogadores do Barcelona sabem a qual é filosofia do clube com bola. Pode ser modificada em função da qualidade individual dos seus jogadores, a partir do momento em que tem nomes como Messi, Ronaldinho, Figo, Maradona... Essa questão põe-se no imediato em função da qualidade individual dos jogadores do Barcelona. Não muda nada, sei que está lá muita qualidade, que têm uma identidade de jogo, independentemente de jogar o 'A' ou o 'B'. Temos de crescer em organização defensiva, se deixarmos esta equipa com muito espaço entre linhas morremos com facilidade. Ao longo destes anos fui aprendendo que se queremos ganhar temos de anulá-la."

Sente que pode precisar de outro jogador que não Rafa na posição em que ele tem jogado, com mais características defensivas?

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"Quando pensas assim ganhas umas coisas e perdes outras. Pode-se ganhar defensivamente mas também se perde velocidade e agressividade ofensivamente. Tenho de decidir amanhã."

O meio-campo vai ser reforçado?

"Pizzi e Taraabt? É uma hipótese. O futebol é bonito por causa destas indecisões, pela estratégia posicional e tática que os treinadores têm de ter. Às vezes tomamos decisões a pensar que são as melhores e depois no jogo vemos que não é bem assim." 

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Por Record
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