O presidente do Santos deixou ontem nova dose de pressão pela aprovação da venda de Lucas Veríssimo ao Benfica, acrescentando que os encarnados estão quase a desistir da contratação do central.
"O Santos precisa negociar o Lucas. O clube não tem condição de sobrevivência até janeiro se não o negociarmos. O clube tem dívidas a curto prazo, entre salários e dívidas na FIFA, de cerca de 8,5 M€. O atleta tem de ser negociado. Só que agora o Benfica está prestes a desistir do negócio. Se não conseguirmos vender o Lucas, não vejo solução financeira. A Comissão de Gestão fez a sua parte. Não é o pior negócio do mundo", atirou Orlando Rollo, em conferência de imprensa, adiantando que está a ser trabalhada uma melhoria da oferta das águias: "Tentámos melhorar a proposta, conversámos com o Benfica e o agentes do Lucas Veríssimo. Temos conversado também com outras instituições bancárias [para adiantar a totalidade do encaixe], até para demonstrar que as taxas que conseguimos são as melhores de mercado. Salvo erro, a taxa de juro seria de 15%."
Rollo vai agora preparar um documento com detalhes da situação financeira do Santos para enviar ao Conselho Fiscal (CF), o mesmo que chumbou a venda ao Benfica na última terça-feira, sem que esta chegasse sequer a ser votada pelo Conselho Deliberativo. A ideia é convencer o dito CF de que vender o central ao Benfica é mesmo a única saída. Na próxima semana, será então pedida uma nova reunião, com caráter de urgência, para reapreciar o tema.
Quem também não esconde o desejo de contar com o defesa brasileiro é Jorge Jesus, que ontem disse já não ter controlo sobre o tema. "Não vou esconder: o Lucas Veríssimo foi sempre um jogador que, com a minha chegada ao Benfica, fazia parte da agenda entre vários centrais. A partir daqui, todo o processo burocrático e financeiro que possa surgir já não é comigo, é com o presidente, é com o Rui Costa, principalmente com essas duas pessoas, e ainda com o diretor financeiro do Benfica [Miguel Moreira]. Por mim passa só a qualidade e a escolha do jogador. Não sei se vou ter ou não Lucas Veríssimo, mas se me perguntar se eu gostava de o ter, gostava, disso não tenho dúvida", atirou o técnico.
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Foi assim que vivemos um dia de fecho de mercado animado até ao último segundo