Mauro Xavier, possível candidato às eleições do Benfica marcadas para 25 de outubro, entende que a Supertaça não se deve disputar a 31 de julho. "Adiamento já. Pela verdade desportiva. Pelo futebol português. A época ainda nem começou… e o futebol português já está a falhar com a verdade desportiva", começa por escrever numa longa mensagem no Instagram, justificando a sua posição com o facto de os encarnados só terem terminado agora a temporada.
"O Benfica terminou a época oficial a 29 de junho, com o regresso a Lisboa depois de representar Portugal no Mundial de Clubes, enquanto o Sporting iniciou a pré-época exatamente no mesmo dia. Desde a final da Taça, a 26 de maio, o Benfica ainda disputou 4 jogos em solo americano, a defender as cores do futebol português na maior montra mundial de clubes", explica Mauro Xavier, prosseguindo: "E o que se faz agora? Marca-se a Supertaça como se nada fosse. Como se ambos os clubes estivessem em pé de igualdade. Não estão. E todos o sabem."
De seguida, o gestor deixou uma farpa. "Só falta o detalhe habitual: o VAR ser Tiago Martins. Outro escândalo que se normaliza como se fosse irrelevante", frisa, na sequência da polémica final da Taça de Portugal, frente ao Sporting. "A Supertaça tem de ser adiada. Sem data marcada. Quando for justo. Quando houver equilíbrio", destaca.
Mauro Xavier aproveita para lançar um olhar para o calendário apertado das águias. "E mais: o Benfica tem 9 jogos oficiais até final de agosto. Com a pré-época drasticamente encurtada, jogadores exaustos e zero tempo para preparar uma temporada onde vai disputar, além da Liga portuguesa, as pré-eliminatórias da Liga dos Campeões. É isto que queremos? Um futebol português frágil na Europa?", questiona, de forma crítica, deixando uma sugestão.
"A FPF devia ir mais longe: adiar não só a Supertaça, mas também as duas jornadas do Benfica no campeonato entre os jogos das pré-eliminatórias europeias. Porque as competições europeias são essenciais para o futuro do futebol português: contam para os rankings, influenciam os direitos televisivos, valorizam os jogadores e seguram a sustentabilidade da nossa indústria", sustenta, finalizando: "Não defender a verdade desportiva é um erro. Não defender a indústria do futebol é um erro. E o mais grave? Ninguém fala. Ninguém exige. Ninguém põe o Benfica primeiro."
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