O BENFICA vai ter um novo estádio. A Assembleia Geral Extraordinária de ontem, uma das mais importantes da história do clube, confirmou duas decisões: a Direcção benfiquista vai avançar para a "Nova Luz" e iniciar a demolição do actual recinto a tempo de participar no Euro-2004.
Manuel Vilarinho, Tinoco de Faria e Mário Dias foram os rostos da Direcção que se destacaram na defesa do novo estádio, numa reunião com cerca de quatro mil sócios presentes. Luís Filipe Vieira sentiu mais uma vez o apoio do povo benfiquista, desta vez num âmbito extra futebol, ao ser o homem mais aplaudido à chegada ao Pavilhão número um da Luz. E Manuel Boto, primeiro presidente do Conselho Fiscal de Vale e Azevedo, foi a inesperadamente isolada voz de oposição à obra, com apenas alguns anónimos a manifestarem-se no mesmo sentido.
João Carvalho, que com Fonseca Ferreira surgiu no seu posto ontem à noite, explicou os motivos que levaram o Conselho Fiscal a votar desfavoravelmente o parecer para a construção da Nova Luz. E acabou a ouvir um apelo de Tinoco de Faria para que regressasse à presidência do órgão fiscalizador. "A decisão da minha demissão não foi tomada em duas horas, foi amadurecida. Sobre esse assunto não faço mais comentários", disse a Record João Carvalho, aparentemente indisponível e a fechar a porta de vez ao pedido da Direcção.
Mário Dias também esteve sob os holofotes. Defendeu o estádio, ouviu uma esmagadora salva de palmas após repto de Vilarinho e ainda cortou pela base os argumentos favoráveis à remodelação. "A remodelação custaria 10 milhões e o próprio autor do projecto desaconselhou a sua execução". A Tinoco de Faria coube a explicação detalhada do modo de financiamento da obra.
Foram horas de discussão quase sempre num sentido: pela construção. A polémica centrou-se apenas nos 25 sócios comuns que fecharam as intervenções, dada a ausência de "ilustres" para defenderem a dama da remodelação. Mas, até aí, cerca de 80 por cento dos inscritos bateram-se a favor do novo estádio.
Receitas vindouras da nova Luz
O NOVO Estádio da Luz deverá pagar-se a si próprio em pouco tempo, seja através das receitas operacionais ou de outras, por ventura mais polémicas, como seja a possibilidade de se receber dinheiro para ceder o nome do recinto a uma multinacional.
Segundo os responsáveis benfiquistas, entre 2004 e 2008, é de esperar que a nova Luz renda 11,9 milhões de contos em receitas operacionais. Mas, além disso, estão ainda previstas receitas adicionais em "naming rights" (venda da designação de partes ou de todo o estádio a multinacionais), publicidade estática, lugares cativos, camarotes, estacionamento, venda de áreas comerciais e vindas do aumento da renda paga pela SAD.
Cinco fontes de financiamento
O NOVO estádio vai ser financiado através de cinco fontes diferentes. Tinoco de Faria anunciou aos sócios como é que os 23,8 milhões de contos necessários para a construção serão obtidos.
O Estado oferece um subsídio de 5,136 milhões de contos no âmbito do Euro-2004. Oito milhões de contos surgem através da Somague, empresa compradora dos terrenos onde se encontra o actual estádio. Dois milhões resultam da atribuição à Câmara de uma parcela de terreno no eixo Norte-Sul para construção de um posto de gasolina. Dois milhões e meio de contos derivam da entrada de um parceiro estratégico institucional. E nove milhões são fornecidos por um sindicato bancário.
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