Uma semana depois de assumir o alívio pelo apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, Roger Schmidt lembrou que jogar sem tanta pressão é bem diferente de entrar em relaxamentos. O treinador do Benfica quer o primeiro lugar do Grupo H e encontra vários motivos para vencer hoje o Maccabi Haifa.
"É um bom sentimento não ter tanta pressão para ganhar e lutar pela qualificação. Estamos confiantes. É a Liga dos Campeões e queremos mostrar sempre as nossas melhores performances. Vamos tentar ganhar e chegar ao primeiro lugar do grupo", expressou à BTV, antes de ser questionado sobre a possibilidade de o Benfica atingir o recorde de pontos na fase de grupos desta competição - fez 12 pontos em 2011/12 e agora soma 11 - o que é visto como um extra. "Há muito boas razões para ganhar. Não há muitas para perder ou não jogar ao nosso mais alto nível. É um extra, mas não é a principal motivação."
Já na sala de imprensa, o alemão reforçou a crença no primeiro lugar. Mas antes de olhar para o Juventus-PSG, é preciso pensar na exibição das águias. "A situação é muito clara. Temos os mesmos pontos do que o PSG e ambas as equipas têm jogos difíceis fora. Queremos fazer um bom jogo e depois veremos o que acontece em Turim", referiu.
Do outro lado, Schmidt já sabe o que vai encontrar: uma equipa motivada e um ambiente infernal. Por isso, o técnico, de 55 anos, reforça o apelo ao plantel para que mantenha a máxima concentração. "O Maccabi é uma equipa corajosa, principalmente em casa. Os adeptos são fervorosos e eles têm o objetivo de chegar à Liga Europa. Há um bom ambiente no estádio e temos de estar preparados. Vai ser um jogo muito difícil para nós", frisou.
De fora fica Enzo Fernández devido a suspensão. Schmidt confessou sentir-se mais confortável com o médio em campo, mas confia nas outras opções. "O Enzo é muito importante. Cria, dá bom ritmo e gere a posse, mas às vezes temos de substituir jogadores em excelente forma. Já mostrámos que conseguimos compensar estas situações. Outros jogadores vão jogar e de certeza que têm qualidade para nos manter a atuar da mesma forma", sublinhou, com exemplos. "O Aursnes já mostrou que pode jogar e bem. O Florentino tem estado bem. Também temos o Paulo Bernardo. É pena porque gostava de ter o Enzo em campo. Ele dá-me sempre boas sensações, mas outros podem atuar a um excelente nível."
Elogio de Amorim sem resposta
À margem da partida, Roger Schmidt foi questionado sobre o discurso de Rúben Amorim, em que o treinador do Sporting qualificou o homólogo do Benfica como o "melhor treinador" entre os dois. O alemão aparentou ficar admirado, mas foi curto na resposta. "Não ouvi, mas prefiro não comentar", declarou, numa conferência em que se mostrou resignado pela pausa competitiva para o Campeonato do Mundo. "Ninguém está feliz com o Mundial a meio da época, mas não olho para o calendário com duas semanas de avanço. Queremos fechar este período ao melhor nível. É um ano especial para todos. Não vamos reclamar", sublinhou.
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