Um gesto que não abalou a águia

Um gesto que não abalou a águia
• Foto: epa

A intensidade com que Jorge Jesus vive os jogos originou um acontecimento raro: Shéu, procurando acalmar o treinador do Benfica de forma a acautelar um eventual castigo, foi envolvido numa troca de palavras mais dura em Londres, no jogo com o Tottenham.

Um gesto raro num homem que, segundo Toni, “tem paciência de chinês” e que acabou por resolver o problema no balneário, o local onde ambos se sentem em casa. No jogo seguinte, na Choupana, JJ não deixou de festejar o importante triunfo (4-2) com um abraço ao seu colaborador.

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Quem conhece os dois intervenientes desvaloriza o problema e garante que o mesmo não irá deixar mossas. “O Shéu é um homem de diálogo e, por vezes, o Jesus é mais irrefletido. Com uma cara dura o Shéu chamou-o à atenção e acabaram por resolver o problema no balneário”, afirma José Augusto. Toni não se lembra de uma altercação com Shéu mas considera o episódio natural. “O Jorge Jesus, como eu, exterioriza mais os sentimentos. Estou certo que já ultrapassaram a situação, pois Shéu também luta e discute pelos mesmos objetivos”, frisa o treinador.

Gaspar Ramos também não tem dúvidas que o assunto foi “tratado internamente”. “Não me recordo de uma situação que tirasse Shéu do sério, mas ele sempre foi duro a exigir profissionalismo”, defende o antigo dirigente. Paulo Madeira também lembrou os “feitios distintos” numa situação que “não vai beliscar em nada a equipa”.

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Cinco anos juntos no mesmo banco

Desde que chegou ao Benfica Jorge Jesus sempre partilhou o banco de suplentes com Shéu. O secretário-técnico é sempre o delegado ao jogo do Benfica e, por este motivo, conhece como poucos o feitio de JJ, que durante os jogos sofre constantes descargas de adrenalina. O episódio vivido com Shéu em Londres já foi inúmeras vezes repetido com Raul José, e o braço-direito do técnico encarnado tenta sempre pôr água na fervura.

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