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14 dezembro

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Rui Costa e a conversa com Eros Ramazzotti, adepto da Juventus: «Disse-lhe que já lá ganhei duas vezes como presidente»

Presidente do Benfica abordou os mais variados temas em entrevista à Benfica FM

Rui Costa abordou os mais variados temas em entrevista à Benfica FM
Rui Costa abordou os mais variados temas em entrevista à Benfica FM • Foto: LUSA_EPA

Logo a , foi a vez de Rui Costa entrar em direto na emissão da Benfica FM. O presidente das águias recordou os "12 anos maravilhosos" que passou em Itália enquanto jogador, respondeu a algumas perguntas rápidas e, pelo meio, ainda teve tempo para estar à conversa... com Eros Ramazzotti, com o qual mantém uma excelente relação de amizade.

Como é que é acordar com a Benfica FM?

"Mais do que outra coisa, foi perceber se vocês estavam a trabalhar bem... Acordei com a Benfica FM e foi um privilégio".

Temos recebido muitas mensagens das Casas do Benfica. Isto é muito especial, não é?

"E foi também por isso que tivemos tanto empenho e quisemos tanto criar esta rádio. É mais um meio para chegarmos e para nos aproximarmos de todos os benfiquistas. É um orgulho enorme podermos acordar e adormecer a ouvir a nossa rádio, saber as notícias do nosso clube via rádio, e o próximo passo é estarmos noutra sintonia, em FM".

O Rui Costa é uma pessoa de rádio?

"Quando me desloco de um lado para o outro. No carro, evidentemente, é sempre rádio. Música que me faz levantar? Posso dizer que sou um amante de música. E como jogador, hoje há muitos mais meios para se passar estágio. Na altura, na minha etapa futebolística, ouvíamos tudo o que era música e sempre fui um seguidor de música. Hoje um bocadinho menos. Acompanho pela rádio e posso dizer que, quando era jogador, um dos meus hobbies em estágio era criar playlists. Tinha a mania que podia ser DJ, tenho em casa os dois pratos... Coisa que depois passou, vi que não dava para isso. Sou um seguidor de música, amante da música dos anos 80, a minha geração. [Oiço] Um bocadinho de tudo. Banda ou artista? Hoje sigo aquilo que vocês me fazem ouvir... Se falarmos de algo mais específico, direi que os principais da minha geração: U2, Simple Minds, Bryan Adams, Bon Jovi, por aí fora. Hoje é um bocadinho a moda que está, mas os grupos principais são esses".

Lembra-se de alguma música em especial que tenha passado num momento especial?

"Depende dos momentos, dos anos, da adolescência. Ia para os jogos a ouvir as músicas que escolhia na altura. Não sei o que os jogadores de hoje escolhem, mas a partir de hoje só podem ouvir a Benfica FM (risos)... Nessas playlists eu escolhia músicas um bocadinho mais 'agressivas' antes dos jogos, que me dessem alguma motivação, alguma força, de estilo gladiador para ir para dentro do campo e desse adrenalina, também para o corpo estar pronto para os ritmos".

E em Itália, a música italiana também teve impacto?

"Aprendi italiano a ouvir Eros Ramazzotti e Laura Pausini...".

Rui Costa emociona-se depois de ouvir uma mensagem de Laura Pausini...

"Não [acredito]... Quando cheguei [a Itália], fui logo para estágio no dia a seguir com um colega da Fiorentina e tinha saído um álbum há pouco tempo da Laura Pausini e o meu colega de quarto estava sempre a ouvir. E eu passei a gostar, a adorar. Em Itália estava sempre a tocar. E acabei por apanhar muitas palavras e começar a falar italiano daí. Chegámos a ter um concerto da Laura só para nós no hotel, duas ou três músicas".

E qual é a sua especialidade na cozinha?

"Eu, cozinhar... Não queiras comer coisas feitas por mim porque não vais comer bem. Não tenho jeito absolutamente nenhum para a cozinha. Tenho algum jeito para comer, para fazer não tenho. Gosto muito de comida italiana, da pasta, das mais variadas formas de comer massa. Mas sou muito português em termos de pratos. Adoro. Em termos de profissão tinha de ter algum cuidado, em termos de físicos não tanto, mas sou um amante da cozinha portuguesa".

E tinha acesso a essa comida em Itália?

"Os meus pais mandavam muitas vezes bacalhau para Itália... Nos 12 anos que passei em Itália, comia praticamente sempre comida portuguesa. Tinha pessoas portuguesas a trabalhar comigo... Claro que nos restaurantes não podia, mas o bacalhau é uma das coisas que mais gosto e que mais comia mesmo em Itália. Chegava bacalhau de quase todas as maneiras. Há uma ou outra que não me agrada tanto, mas gosto de quase tudo. Mandavam-me comer muito esparregado e não gosto, por exemplo... Mas não há assim uma comida que deteste ou odeie, sou bom garfo".

Foi um período feliz em Itália...

"Fui muito feliz, 12 anos maravilhosos, duas cidades fantásticas e clubes que me deram tanto. Grupos de trabalho que levo para a vida, colegas que levo para a vida. No Milan mais títulos, na Fiorentina mais paixão pela própria cidade. Se costumo voltar? Não tanto como gostaria ou desejava, o tempo não permite isso e as obrigações que temos aqui também não. E também alguma nostalgia, demasiada até, e quando vou sofro um bocadinho. Tenho um problema de quase toda a gente que trabalhou no estrangeiro e faz amigos, porque depois quando lá vamos não conseguimos ver nem um terço das pessoas".

Boas memórias...

"Foram 12 anos que marcaram a minha vida e a própria carreira. Gosto de ir para estar com os meus amigos, mas são muitos anos, cria-se muita gente próxima e nem consigo estar com um terço. E isso às vezes magoa-me, não consigo estar com toda a gente. Gosto de manter as boas recordações".

Rui Costa depois de conversar com Eros Ramazzotti...

"O Eros é da Juventus. Estava a perguntar-lhe se ia ver o nosso jogo a Turim e a dizer que, como presidente, já lá fui ganhar duas vezes... Desejou felicidade à rádio e à minha presidência".

Napolitana ou milanesa?

"Napolitana".

Florença ou Milão?

"Florença".

Torradas ou croissants?

"Croissants".

Fato de treino ou gravata?

"Fato de treino sempre".

Gel ou cera?

"Cera sempre".

Cera ou laser?

"Máquina...".

Ginásio ou relvado?

"Perguntam isso a um ex-jogador de futebol... Relvado toda a vida".

Chuteiras ou chinelos?

"Chinelos".

Lareira ou ar condicionado?

"Lareira".

Fósforos ou isqueiro?

"Isqueiro".

Bola anti stress ou cubo mágico?

"Bola anti stress".

Como foi chegar a Itália e ter de cumprimentar homens com beijinhos?

"A minha primeira experiência com isso foi na assinatura do contrato na Fiorentina. Quando assinei o contrato, ele veio para me dar um beijo e eu afastei-me. Depois voltou a ser um hábito. É uma coisa italiana mesmo. Só uso lá, mas posso dizer, e hoje estamos numa era completamente diferente, que tenho muitos ex-colegas de equipa que cumprimento quase como irmãos e com um beijo. Até os nossos jogadores, quando se portam bem...".

Rui Costa depois de receber uma mensagem de Buba Espinho e Miguel Cristovinho:

"Dois grandes homens e benfiquistas".

Mensagem final...

"Acho que acertei um bocadinho no que transmiti à equipa ontem. Estivemos meses a preparar o dia de ontem, escolhemos uma equipa [para a rádio] fantástica para este projeto. Estou muito orgulhoso e feliz que este dia tenha chegado. Esta aproximação aos sócios e adeptos é mais do que importante. E como disse ontem, vocês são uma superequipa, à imagem do Benfica, e a experiência que vão ter é muito diferente da que tiveram ao longo das vossas carreiras. E nunca se vão esquecer disso, desta experiência. Daqui a muitos e muitos anos irão todos dizer-me que a melhor experiência que tiveram foi trabalhar na rádio do Benfica, é uma grande responsabilidade servir este clube em qualquer área. E para vocês não é diferente. Que tenham o maior sucesso - que vão ter -, vão ter o apoio de todo o clube, dos benfiquistas, e desfrutem desta experiência maravilhosa, de falar para os nossos benfiquistas".

(notícia atualizada às 11h33 com todas as declarações de Rui Costa)

Por André Santos
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