RECORD - A equipa tem sido muito elogiada desde o início da temporada, especialmente pelo rigor defensivo que tem apresentado. Pode dizer-se que esta é uma prioridade no sistema de jogo do Casa Pia?
VASCO FERNANDES – É um motivo de orgulho, principalmente por termos apenas cinco golos sofridos à nona jornada numa Liga tão competitiva como é a portuguesa, onde existem excelentes executantes. Obviamente que se reconhece mais o trabalho dos defesas neste capitulo, mas isto é mérito de toda a equipa. Por exemplo, os homens mais adiantados esforçam-se na pressão e reacção à perda. Isso facilita o trabalho dos médios e mesmo da própria linha defensiva. Estou muito contente e orgulhoso por podermos dizer que somos a melhor defesa do campeonato neste momento. Mais do que ser uma prioridade, temos consciência que estamos mais perto de vencer se não sofrermos golos. Manter a baliza a zeros é fundamental. Depois, basta marcar um golo e levamos os três pontos para casa, que é primordial.
+ O que representa jogar no Casa Pia? O que tem este clube de diferente?
VF – Para todos nós, e para mim em especial, é uma responsabilidade muito grande representar o Casa Pia. Não é só jogar futebol, não é só competir ao fim de semana. Temos uma responsabilidade social muito grande. Há poucos dias estivemos numa das instituições da Casa Pia e aí pudemos sentir, mais uma vez, o que é este clube, o que é a marca Casa Pia. É muito mais do que isso. Somos muito grandes e temos muita responsabilidade social. Isso dá-nos mais responsabilidade também no dia-a-dia. No fim de contas representamos muitas crianças e isso, para mim, como capitão, é uma responsabilidade acrescida que me orgulha.
+ Para muitos de vocês, certamente será um sonho jogar na 1.ª Liga. Até onde podem chegar?
VF – Muitos estão a jogar pela primeira vez na máxima categoria do futebol português. Isso é um sonho realizado, sobretudo por estarmos num clube com tanta história e que andou tanto tempo longe deste patamar. Mesmo para os que já jogaram na Primeira Liga acaba sempre por ser um sonho. É um clube ímpar, com uma vertente social diferente do que é um clube normal. Apesar de termos conquistado 17 pontos até à nona jornada e de estarmos no quarto lugar, temos de ser humildes e reconhecer que vai ser muito difícil. Somos ambiciosos, mas ao mesmo tempo somos cautelosos. O objetivo é sempre o próximo jogo, o próximo treino. Se não pensarmos assim, estamos a cometer um erro muito grande. E nós não estamos aqui para cometer erros, mas sim para evitá-los. Isso só se faz com concentração, trabalho e foco diário. Em maio logo se vê em que posição acabamos. Temos é que acabar com a consciência tranquila que demos sempre tudo em cada treino, em cada jogo. É isso que tem que nos motivar.
+ O plantel do Casa Pia tem uma mescla interessante de experiência e juventude. Que importância tem os conselhos que os jogadores mais experientes dão aos mais novos?
VF – Os mais experientes já passaram naturalmente por mais situações, por alegrias e dissabores, mas os jogadores mais novos são inteligentes e recebem muito melhor a mensagem. Temos uma equipa técnica que nos mostra o caminho. Independentemente de sermos mais experientes ou não, temos de seguir esse caminho para estarmos mais perto do sucesso. Os conselhos surgem nos momentos de tensão, nos momentos menos bons. Tentamos transmitir que nem tudo é um mar de rosas, que nem tudo é fantástico quando se ganha e que não é nenhum desastre quando as coisas não correm como desejamos. Tentamos que a ansiedade dos mais novos se converta em tranquilidade para que eles, com a muita qualidade que têm, consigam mostrar qualidade dentro de campo.
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