O Santa Clara-Benfica visto à lupa: Sem sobressaltos

As facilidades encontradas nos Açores, fruto também da qualidade do atual líder do campeonato, como também da forma como o adversário se coloca no campo, permite aos médios do Benfica não ter tanto desgaste nos movimentos em profundidade e capacita os centrais em ligar de outra forma, o setor defensivo com o atacante, tendo variadíssimas linhas de passe.

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Draxler no eixo do ataque, com um tipo de jogo diferente de Rafa, fazia das trocas posicionais com Aursnes e da forma como variava o jogo para Bah e Grimaldo duas das principais nuances estratégicas. Schmidt manteve-se rigoroso e fiel ao modelo de jogo, com a capacidade decisória dos seus jogadores para agir e reagir aos problemas normais de um jogo. A equipa açoriana, com uma primeira parte muito passiva, onde concedeu espaço a todos os jogadores adversários para receber, rodar e ver o jogo de frente, e nisso, já se sabe, a equipa do Benfica é muito forte. A prova disso mesmo é a mudança de postura da 1.ª para a 2.ª parte, onde a equipa do Santa Clara não alterou em nada a distribuição dos jogadores dentro do sistema 4x4x2, mas mudou e muito os seus índices de competitividade. Ao utilizar este mesmo sistema e sem a pressão necessária, o Benfica jogava a seu belo prazer com Grimaldo e Bah bem abertos e em profundidade e tinha sempre ou quase sempre situações de superioridade numérica no meio-campo (1)

Por Paulo Robles
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