Resumo: um pós-jogo 'quentinho' num clássico que fez faísca
Dentro do relvado o jogo foi disputado no limite, com a habitual intensidade de um clássico, mas o pior ficou mesmo reservado para os momentos posteriores ao apito final. Aí, praticamente no imediato, gerou-se um enorme foco de confusão, a envolver jogadores (titulares e suplentes), equipas técnicas e outros elementos ligados à organização do jogo (identificados com coletes azuis, com a inscrição 'Publicidade'). A cena arrastou-se por largos minutos, levou (até ver) a quatro expulsões - duas para cada lado, antes que tudo tenha efetivamente acalmado, com o abraço entre Rúben Amorim e Sérgio Conceição a ser um (suposto) final da confusão.
Tudo parecia sanado, até chegar a hora das conferências de imprensa. Frederico Varandas apontou ao árbitro, falou num "espectáculo decadente" e apontou a Pinto da Costa, considerando que este jogo "reflete bem o que tem sido os 40 anos" do atual líder portista. Sérgio Conceição não gostou e, depois de uma curta análise do jogo, apontou ao presidente do rival, pedindo-lhe respeito pelo "presidente mais titulado da história".
Já Rúben Amorim não analisou na conferência o encontro - fê-lo na flash interview, onde pediu que se investigue o sucedido como se investigou o caso Nuno Santos em Vizela -, que terminou num empate a dois e deixou tudo na mesma no comando da Liga Bwin.