Pinto da Costa é o presidente de um clube de futebol há mais tempo no cargo em todo o mundo. Foi sob a liderança do atual presidente que os azuis e brancos ganharam dimensão mundial. Em entrevista ao 'Negócios', o ex-administrador da SAD portista elogiou a gestão de Pinto da Costa, apesar das discordâncias que os separam.
"É claramente um grande presidente, um presidente a quem se deve muito pela transformação do FC Porto de um clube regional num clube mundial. É ele o responsável", considerou. "Naturalmente que há sempre equipas para corporizar esses projetos, mas ele tem claramente o esse capital do clube que foi capaz de construir e hoje é uma marca valiosíssima no mundo".
No entanto, Angelino Ferreira acredita que Pinto da Costa já se devia ter retirado da vida ativa do FC Porto e acredita que esse é um problema dos grandes líderes: não saber quando devem sair.
"São claramente questões em que cada um de nós tem a sua opinião, mas eu diria que é próprio dos grandes líderes não saber sair a tempo".
O FC Porto chegou a esta temporada com prejuízos recorde, algo que, acredita Angelino Ferreira, deve merecer a atenção dos responsáveis azuis e brancos.
"Os três grandes têm situações diferentes. Não nos podemos esquecer que o Sporting, há quatro anos, era uma sociedade desportiva insolvente e fez uma operação de reestruturação financeira que hoje não é replicável nem possível", começou por explicar o antigo dirigente da SAD azul e branca. "Hoje, nem um FC Porto nem um Benfica poderiam fazer aquela operação com base nos credores bancários e nos acionistas".
Qual é, então, a solução? Angelino Ferreira aponta um caminho.
"Tem de desenhar uma estratégia. é preciso fazer um 'downsizing', isso é um caminho inevitável", prosseguiu, antes de contrastar as diferentes situações no clube. "No FC Porto, normalmente, os custos com pessoal versus proveitos operacionais andavam na casa dos 60%. Em 2015/16 estavam na casa dos 150%".
No entanto, identificado o problema, não vê na atual estratégia azul e branca a solução para baixar os custos.
"Eu raciocino e trabalho na base dos números. E devo dizer, em abono da verdade, que o FC Porto é a única sociedade desportiva que aprova o orçamento em assembleia geral. E o orçamento que foi aprovado para a época 2016/17 não tem esse impacto dessa redução de custos. Não é uma mudança de estratégia".
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