Da equipa de futebol vencedora à expansão do estádio: Pinto da Costa recorda promessas

• Foto: José Gageiro/Movephoto

Pinto da Costa lembrou, à revista Dragões, os principais objetivos que constavam do programa que apresentou ao FC Porto em 1981. Na altura, o atual presidente dos azuis e brancos, que revelou que iria fazer parte da área do futebol, pertencia à candidatura de Manuel Francisco Couto.

O primeiro objetivo era o de rebaixar o estádio para que este ganhasse mais 20 mil lugares. A 16 de dezembro de 1986, quatro anos depois da tomada de posse, Pinto da Costa aumentou a capacidade do Estádio das Antas de 75 mil para 95 mil lugares. Para isso, rebaixou-o, fazendo avançar as bancadas na direção do campo e substituindo as pistas de ciclismo e atletismo. 

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Uma segunda meta a cumprir era a de preparar uma equipa de futebol que vencesse, pelo menos, um a cada três campeonatos. Esse objetivo apenas falhou, desde 1982, em duas ocasiões: no tetra campeonato do Benfica, entre 2013/14 e 2016/17, e entre 1999/2000 e 2001/02, quando o Sporting, por duas vezes, e o Boavista triunfaram na competição.

Os regressos imediatos de José Maria Pedroto - treinador - e Fernando Gomes - jogador -, duas das principais figuras dos azuis e brancos, foram cumpridos com sucesso: o presidente do FC Porto trouxe ambos de volta em julho de 1982.

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A quarta meta estava relacionada com as modalidades: Pinto da Costa pretendia ser campeão em todas, ganhando, pelo menos, um título em cada três. Ora, 82 por cento dos títulos nacionais e internacionais nas principais modalidades do FC Porto foram conquistados pelo atual presidente dos dragões - o equivalente a 246 em 298.

A revista 'Dragões' veio dar azo ao quinto objetivo: o de lançar uma revista que estivesse ao nível das melhores entre os clubes europeus.

Por fim, Pinto da Costa desejava estar numa final europeia no mandato de 1982/83, algo que não aconteceu. Porém, alguns anos depois, o FC Porto conquistou a Taça dos Campeões Europeus em 1986/87 diante do Bayern Munique (2-1), com golos de Madjer e Juary.

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"De então para cá, Vós conheceis a nossa História. Não me compete julgá-la. Não sou historiador. Mas, passados 40 anos, sinto muito orgulho em ter ajudado tantas excecionais equipas de dirigentes a triunfar", conclui Pinto da Costa.

Por Record
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