O plantel portista gozou ontem um dia de folga e tão cedo não deve voltar a ter outro. Isto porque a equipa vai entrar agora num ciclo de elevado grau de exigência e, consequentemente, de grande desgaste também, mas nem haverá tempo para descansar pelo meio das diversas partidas que disputará. Contas feitas, são 9 jogos em apenas 30 dias, e em jogo estará o futuro do clube em todas as provas nas quais participa.
A contagem arranca já no próximo sábado, com uma sempre difícil deslocação ao terreno do Marítimo, em jogo a contar para a competição prioritária dos azuis e brancos, ou seja, o campeonato nacional. Essa será a primeira de quatro deslocações que os dragões terão de fazer no referido ciclo, o que ajuda a amenizar o esforço físico que ele exige, já que os outros cinco desafios serão disputados no Estádio do Dragão, situação que não implica viagens nem tão-pouco desgaste adicional.
Depois do jogo nos Barreiros, os azuis e brancos regressam à Invicta e vão lutar por um lugar nas meias-finais da Taça de Portugal contra uma equipa que lhes tem causado muito trabalho, no caso o Estoril. Sem sair da cidade do Porto, a esse desafio seguir-se-á outro com o P. Ferreira, para o campeonato, e por fim, ainda no Dragão, um sempre aliciante clássico com o Benfica que ditará quem vai disputar a final da Taça da Liga.
A Liga volta ao calendário portista com uma deslocação ao terreno do Gil Vicente, e depois o FC Porto entra em cena na Liga Europa, medindo forças com o Eintracht Frankfurt, mas tendo pelo meio nova receção ao Estoril, dessa feita para o campeonato. O ciclo terminará depois em Guimarães, em jogo da Liga, contra o Vitória.
Visto isto, torna-se claro que estará muito em jogo para o futuro do FCPorto e que todos os adversários inspiram cuidados redobrados. Será, portanto, uma série que surgirá em jeito de teste de fogo à competência azul e branca.