Pinto da Costa, em campanha na Afurada, Vila Nova de Gaia, disse que a sua candidatura "não vai seguir pelo caminho do insulto ou insinuação falsa".
"Naturalmente, desde que eu me candidatei, que deixei de ser o presidente dos presidentes, o homem com uma obra invulgar, deixei de ser o homem que fez o estádio, que fez o pavilhão, que fez o museu, que fez o centro de treinos do Olival, tudo nos meus mandatos, passei a ser o presidente que só fez asneiras e só teve gente à sua volta a fazer asneiras", começou por dizer,
"Mas isto é compreensível por aquilo que já referi pelos interesses que estão à volta da outra candidatura. Nós não vamos, nem eu, nem os que me acompanham, nem os meus apoiantes, não vamos seguir pelo caminho do insulto ou da insinuação falsa. Nós vamos seguir pela positiva. Nós vamos seguir pelo FC Porto. Não respondendo a ataques ou insultos, vamos ignorá-los, vamos pensar no FC Porto. A minha recandidatura não é para dividir, é para unir, como sempre tive, os sócios do FC Porto durante todos os anos", disse.
"Outros vieram para desunir com uma estratégia traçada de confusões, de problemas, de criar dificuldades a quem quer resolver, de facto, os problemas do FC Porto. Aquela famigerada Assembleia Geral, que correu mal, mas que quem não esteve lá pode pensar que aquilo foi pior que Gaza, como diz a TVI. É preciso não esquecer os antecedentes. Dias antes, em todos os sites e em todas as ligações ao candidato de Villas-Boas, ouvia-se um pedido: 'Vão todos à Assembleia, filmem, filmem tudo.' Mas filmem o quê? O que é que eles estavam à espera que aparecesse? Alguém já viu antes de uma Assembleia Geral, seja de que for e onde for, haver uma pessoa a pedir que vão lá e filmem tudo? Filmem tudo? Mas filmem tudo o quê? Era para me filmar a mim? Ah, sou mais do que conhecido", atirou Pinto da Costa.
"Previam o que podia acontecer e por isso filmaram tudo e, quando há problemas na nossa casa, nem que os tenhamos filmado, procuramos manter entre nós. Pensem bem com que intuito se manda toda a gente ir a uma Assembleia e filmarem tudo..."
Por Nuno Barbosa