A janela especial de mercado para os emblemas que participam no Mundial de Clubes serviu para o FC Porto assegurar a contratação de Gabri Veiga. Mas contratar neste período não foi fácil, assumiu André Villas-Boas, que revelou ainda que muitos jogadores optaram por descansar para estarem bem fisicamente no arranque da nova temporada.
"O Mundial chega numa má altura para os clubes europeus, tivemos de dar férias aos jogadores e ir buscá-los mais cedo, sem que tivessem tempo para fazer um reset. É quase uma continuação da última época e a próxima vem aí, então não houve esse reset. Testámos recentemente o mercado com a janela especial para o Mundial e foi incrível ver que muitos jogadores não queriam estar nesta competição, porque preferiram descansar para retomarem a competição mais frescos", referiu o líder dos azuis e brancos, em declarações no podcast 'Men in Blazers', acrescentando que os clubes brasileiros e argentinos "estão frescos" e têm "alguma vantagem".
Esta questão do calendário sobrecarregado levou mesmo Villas-Boas a deixar um reparo. "É espantoso porque a FIFPro exige mais descanso aos jogadores e com o Mundial de 2026 na América na próxima época, com mais equipas... O calendário está a tornar-se exaustivo e temos cada vez mais lesões a acontecer. Os jogadores não podem contribuir para o espetáculo se não estão frescos", constatou o presidente do FC Porto.
Apesar de todas estas dificuldades, André Villas-Boas assegura que os dragões estão nos Estados Unidos com a missão de deixar uma boa imagem. "Temos uma responsabilidade para com os nossos adeptos de vencer. Primeiro passar a fase de grupos e depois, nos oitavos, podemos calhar com duas equipas importantes, Paris Saint-Germain e Atlético de Madrid, o que aumenta o nível da competição. Queremos estar bem e deixar uma marca para os adeptos emigrantes do Porto e também criar uma base de amor para o FC Porto. Também por isso é que estamos a fazer estas atividades com a formação, para ter potencialmente novos fãs", referiu.
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