Fim da entrevista: o resumo
Pinto da Costa abordou, numa entrevista à SIC, o momento do FC Porto. Desde logo começando pelas cenas de pancadaria na passada Assembleira Geral Extraordinária.
"Foi um momento muito desagradável, muito mau mesmo. Ver sócios contra sócios… Tenho que lamentar tudo o que aconteceu e já tomámos todas as providências para que não se volte a repetir na próxima Assembleia Geral. Estão a decorrer dois inquéritos, um nosso e outro do Ministério Público, para se apurar os mais responsáveis por aquilo que se passou", afirmou o presidente azul e branco, que elogiou a forma de ser de Fernando Madureira e negou que os Super Dragões sejam uma guarda pretoriana, elogiando o apoio que dão à equipa nos jogos fora de casa.
Sobre as palavras e candidatura de André Villas-Boas, Pinto da Costa disse ter ficado "surpreendido" mas negou qualquer mágoa: "Mágoa é quando nos morre alguém querido. Fico surpreendido, mas não comento. Tem direito como qualquer sócio com quotas em dia."
Relativamente aos capitais próprios negativos e contas da SAD, Pinto da Costa garantiu que tudo está calculado. "É uma situação que está dentro da nossa estratégia para chegar ao fim do ano com contas positivas, com capitais próprios positivos (...). Já falamos que os 60 milhões de euros da venda de Otávio entram até dezembro. Se vendêssemos antes, as contas estavam equilibradas. Fizemos bem em vender por 60 M€. O nosso objetivo também é desportivo. Os outros venderam jogadores, ganharam dinheiro, quantos pontos têm na Champions? Zero. Nós estamos a uma vitória de estar nos oitavos da Champions", adiantou, numa indireta ao Benfica.
A renovação de Sérgio Conceição também foi tema de conversa, com Pinto da Costa a sublinhar que, com eleições em abril, não faz sentido renovar já com o treinador: "O senhor acha que alguém que trabalhe num clube como FC Porto, seja treinador, o advogado, alguém vai renovar sem saber quem vai ter a dirigi-lo? Eu não assinava."