Líder do FC Porto refere ainda que "as instituições não estão colaborantes" e que os "grandes não estão sentados à mesa"
Apesar de ter ficado muito satisfeito com as declarações de Pedro Dias, secretário de Estado do Desporto, a propósito da polémica final da Taça de Portugal entre Benfica e Sporting, André Villas-Boas disse que "o futebol português está podre", alertando para o "choque evidente entre o presidente da Liga [Reinaldo Teixeira] e o presidente da Federação Portuguesa de Futebol [Pedro Proença]" que, segundo o líder portista, "ficou bem provado" durante a Cimeira de Presidentes que decorreu ontem [quarta-feira] na Arena Liga Portugal e que contou com representantes dos clubes nacionais.
"Eu gostei muito das declarações de ontem do Secretário de Estado, o Dr. Pedro Dias, que tenta trazer um pouco de calma ao futebol português. A realidade é que eu já fiz uma intervenção em sede da Federação Portuguesa de Futebol, que o futebol português está podre, as instituições não estão colaborantes, os grandes não estão sentados à mesa. Há um choque evidente entre o Presidente da Liga e o Presidente da Federação, como ontem ficou bem provado. Portanto, todos estes discursos de unir o futebol, de almoços e almocinhos e congressos que optam por apontar a um sentido de união do futebol português, posso garantir-vos que não é o caso e isso é por demais evidente. Penso que está na altura de o presidente da Federação Portuguesa de Futebol dar um murro na mesa relativamente às situações que se estão a passar, às declarações que estão a ser feitas por parte de presidentes das grandes instituições, que não podem passar impunes e sem um castigo severo na minha opinião", vincou André Villas-Boas, em declarações aos jornalistas presentes na cerimónia de assinatura de protocolo entre a CM Gaia e o FC Porto a propósito da apresentação do Centro de Alto Rendimento (CAR) dos dragões.
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