O Gil Vicente recebe este sábado (15h30) o Nacional com a necessidade de regressar às vitórias no campeonato. Um objetivo que não foi alcançado nas últimas quatro jornadas, naquele que é o pior momento da equipa na temporada. Por isso, o técnico Bruno Pinheiro pretende reverter este momento negativo no empate com os insulares e alterar a imagem negativa deixada na última jornada em Guimarães.
"Não vou exigir uma boa exibição, mas vou exigir aos jogadores uma imagem diferente. Do outro lado estará um adversário que fará tudo para dificultar o nosso jogo. Quando se vem de uma sequência de quatro jogos sem vencer, não podemos esperar um jogo brilhante, mas sim um jogo com determinação, caráter e ambição de conquistar os três pontos."
Objetivo para o Nacional: "A ambição é sempre a mesma, que é ganhar. Mas, neste caso, temos outros objetivos igualmente importantes. Queremos recuperar a identidade que sentimos ter sido beliscada no último jogo. É verdade que vimos de uma série de derrotas, mas, em quase todas elas, tivemos a sensação de que poderíamos e deveríamos ter vencido. Agora, vimos de um jogo em que não estamos felizes nem satisfeitos com aquilo que fizemos. Ficámos altamente desconfortáveis com a nossa prestação. Esperamos contar com o apoio dos nossos adeptos para dar uma imagem diferente daquela que deixámos no último jogo, que não corresponde, de forma alguma, ao que temos vindo a fazer."
Insatisfação da derrota em Guimarães: "Foi um jogo atípico. Começámos a perder duelos, e isso acabou por nos contagiar negativamente ao longo da partida. Queremos acreditar que foi uma situação fora do normal. É verdade que vimos de uma sequência de quatro derrotas, mas é importante contextualizar: enfrentámos o Santa Clara, que acabou de vencer fora o Sporting; o Moreirense, que derrotou o FC Porto e o Sporting num curto espaço de tempo; e o Vitória de Guimarães, que está a fazer um excelente campeonato. Apenas a derrota contra o Boavista, aqui em casa, foi um resultado realmente negativo e surpreendente. Nessas derrotas, tivemos sempre a sensação de que poderíamos ter feito mais. No entanto, no último jogo, não sentimos isso, e essa foi a parte mais preocupante. Precisamos de contar com o apoio dos adeptos durante os 90 minutos. Independentemente de estarmos a jogar melhor ou pior, é fundamental que nos empurrem para a frente."
Manter identidade: "A nossa identidade não vai mudar. Vamos continuar a tentar dominar o jogo com bola, que é uma das nossas principais características. Apesar disso, reconheço que a parte emocional e o adversário podem influenciar o jogo em alguns momentos. Mesmo que a exibição não seja fantástica, o resultado será sempre o mais relevante. A nossa filosofia mantém-se: ser dominadores, controlar o jogo com bola e tentar apresentar uma boa exibição dentro das nossas possibilidades."
Mais dificuldades para o Nacional: "O maior obstáculo somos nós próprios. Com todo o respeito pelo Nacional, acho que, neste momento, o foco principal tem de estar em nós. Precisamos de ultrapassar as nossas dificuldades e ser mais competentes. É nisso que estamos a trabalhar."
Por José SantosMédio do Gil Vicente marcou, assistiu e recebeu um vermelho direto no encontro com o Alverca
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