Carlos Vicens: «É um sonho ganhar a meia-final da Taça da Liga ao Benfica e disputar um troféu»

Carlos Vicens, Braga
• Foto: Luís Vieira / Movephoto

O Sp. Braga é a equipa do principal escalão português com mais jogos disputados em toda a temporada, 23. Por isso, Carlos Vicens admite que "não é fácil chegar super longe em todas as provas", referindo-se às quatro em que os guerreiros estão envolvidos (Liga Betclic, Liga Europa, Taça de Portugal e Taça da Liga), mas tem metas concretas definidas.

"Estamos em 4 competições e somos a equipa portuguesa com mais jogos disputados. Sabemos que não é fácil chegar super longe em todas elas. Mas gostaríamos de voltar a jogar competições europeias na próxima época e nas diferentes competições chegar o mais longe possível. Obviamente seria um sonho ganhar a meia-final da Taça da Liga ao Benfica e disputar uma final. Mas qualificar-nos também para a próxima fase da Liga Europa, os oitavos, e quanto à distância para os 3 primeiros da Liga… Bem, primeiro temos clubes no meio, o Moreirense, Famalicão e Gil Vicente, e temos de nos aproximar deles primeiro, Fazer o nosso dever na Liga e fazer uma boa temporada que nos permita ficar satisfeitos com ela", afirmou o treinador dos arsenalistas, em entrevista à Cadena Ser Maiorca, do arquipélago onde nasceu.

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Vicens olhou ainda para o mercado de verão, concretamente o interesse do Maiorca em levar o extremo Gabri Martínez, mas congratulou-se pelo facto do jogador espanhol ter permanecido na Pedreira. "Sim, houve interesse por Gabri, também no Brasil havia clubes interessados. Foi um verão marcado por uma lesão que teve no primeiro particular, uma entorse, e no seu melhor momento. Tem-se de conjugar uma série de fatores para que se consuma uma transferência. Ele é importante e não o queríamos oferecer. E o jogador sabia que no Sp. Braga poderia jogar na Liga Europa, há ambição na Liga. Mas ele não se sentia desconfortável aqui. Estamos muito felizes por não ter saído, porque é muito importante para nós e de certeza vamos conseguir extrair muito rendimento dele", apontou.

E à boleia do mercado, Vicens refletiu sobre a necessidade de adaptação ao facto dos campeonatos começarem com o mercado aberto, entretanto fecham, mas há outros mercados periféricos e financeiramente aliciantes que permanecem abertos, deixando as equipas sujeitas à força dos milhões e sem a mesma possibilidade de retocar plantéis depois disso. Foi o que aconteceu ao Sp. Braga após o fecho do mercado de verão, quando vendeu Roger aos sauditas do Al Ittihad.

"Países como Turquia, Arábia fecham mais tarde. Tivemos uma operação financeiramente importante, mas perdemos um extremo que era importante para nós e ficámos sem margem de poder atuar. Há gente que se dedica a pensar isso, no melhor para o futebol internacional, e nós treinadores temos de nos adaptar ao que há", disse o técnico, de 42 anos. 

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Carlos Vicens destacou ainda que o Sp. Braga "é o quarto clube de Portugal" depois do presidente António Salvador ter conseguido "transformar a equipa ao fim de muitos anos". "E é um dos motivos para eu ter decidido vir para cá. Depois de ter saído do Manchester City, queria um projeto com ambição", assinalou Vicens, que admitiu o sonho futuro de poder "treinar em Espanha". "Mas sei que os bancos espanhóis estão muito caros", concluiu.

Por André Gonçalves
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