Miguel Braga responde ao Sp. Braga: «Táticas de clube de bairro pequeno nos anos 80»

Foto: José Gageiro/Movephoto

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O responsável pela comunicação do Sporting acusa o Sp. Braga de "não saber perder" e nega quaisquer tentativas de agressão no camarote

O responsável pela comunicação do Sporting, Miguel Braga, reagiu às acusações do comentador da Next, António Caldas, que se queixou de tentativas de agressão no camarote por parte do diretor desportivo dos leões, Hugo Viana. "O Sp. Braga não conseguiu ganhar ao Sporting e não sabe perder", afirmou o responsável leonino no programa 'Raio-x', transmitido na Sporting TV, onde considerou que toda esta polémica não passou de uma estratégia do clube minhoto de desviar a atenção da "terceira derrota da época" diante do clube de Alvalade.

"Estão a 15 pontos do Sporting, mas tem de haver limite para as táticas de clube de bairro pequeno nos anos 80", afirmou Miguel Braga antes de denunciar uma série de episódios estranhos que alega terem acontecido no Estádio Municipal de Braga: "Nesse jogo a comitiva do Sporting não pôde usar o elevador e teve de usar as escadas, mas agradeço a motivação extra que nos deram. Depois a comitiva presidencial ficou num camarote e não na tribuna como mandam os regulamentos, sei que há a situação da Covid-19, mas espero que a liga esteja atenta. Depois o  Rúben Amorim foi colocado num camarote na ponta direita do estádio. E não contentes com isso ainda colocaram o António Caldas e mais 10 elementos da Next ao lado...não sei se outros camarotes estavam em obras. Logo quando o jogo começou as provocações começaram e depois as pessoas reagem".

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Assegurando que o comentador António Caldas quis os seus "15 minutos de fama", Miguel Braga negou quaisquer tentativas de agressão. "Todos sabemos como funcionam certos clubes, houve uma troca de palavras e mais nada. A polícia não foi identificar o Hugo Viana, é só mais uma mentira, só pediram ao Rúben Amorim para usar a máscara. Tudo não passa de um episódio de mau perder", sublinhou. 

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Critérios de Artur Soares Dias

O trabalho de Artur Soares Dias no jogo com o Sp. Braga também mereceu alguns reparos de Miguel Braga que, uma vez mais, chamou a atenção para a "dualidade de critérios" no futebol português. "Começando pelo Adán, verifiquei nos últimos 10 anos e não houve um guarda-redes de um clube e grande com cinco amarelos. O cartão foi exagerado pois o Adán tinha sido assistido e deixou o Neto bater o pontapé de baliza, não me parece que tenha perdido um tempo exagerado. Ele já viu outros e num dos quais ainda foi num lance na primeira parte quando o Sporting estava a ganhar", apontou o responsável leonino que ainda questionou uma queda de Coates na grande área do Sp. Braga: "O Artur Soares Dias achou que o toque do Raúl no Coates não era suficiente para marcar penálti, mas em Famalicão, no VAR, considerou que o toque do Coates no guarda-redes foi falta. Depois estranho ver a intransigência em relação a um jovem como o Gonçalo Inácio. Os lances são sempre discutíveis, mas não manteve o mesmo critério na falta do Fransérgio sobre o Palhinha, pois nesse caso o jogador do Sp. Braga não tinha acabado o jogo".

Recurso no TAD

A decisão do Sporting de recorrer ao Tribunal Arbitral do Desporto, para impugnar a decisão do castigo aplicado pelo Conselho de Disciplina a Rúben Amorim, também mereceu uma análise por parte de Miguel Braga. "Não quiseram ouvir o Rúben Amorim ou os árbitros e eu acho isso incompreensível. Faz-me confusão que o Conselho de Disciplina tenha medo de procurar a verdade. Pelas imagens vê-se que o árbitro assistente está de costas quando o Rúben Amorim está a falar", acrescentou o dirigente, que voltou a garantir que o técnico leonino não terá proferido a afirmação de que é acusado - "conseguiste o que querias" - ao árbitro Rui Costa, no final do Sporting-Famalicão.

Por João Soares Ribeiro
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