Osvaldo Silva foi o herói da goleada do Sporting ao Manchester United, há 50 anos. Conhecido entre os companheiros por Fu-Manchu (porque gostava muito de... fumar e por causa de um personagem ficcional, retratado no cinema na época), o atacante assinou um hat trick e catapultou a equipa para a vitória esclarecedora.
“Osvaldo esteve endiabrado. Era muito criativo e fazia passes longos precisos. Ele com a bola dominada perto da área era meio golo”, lembra Hilário, antigo defesa-esquerdo e Magriço. “Fez uma exibição extraordinária. Era um jogador incrível. Para mim, foi o melhor brasileiro que passou em Portugal”, acrescenta José Carlos, defesa e ex-capitão verde e branco. “Sabedoria” é a primeira palavra que ocorre a Pedro Gomes, outro ex-companheiro, defesa-direito. “Era um construtivo de eleição e um finalizador”, afirma.
Percurso
Após passagens por Pompeia FC e América Mineiro, Osvaldo Silva chega a Portugal em 1957 para jogar no FC Porto, indicado por Dorival Yustrich. Ao fim de duas épocas, ruma ao Leixões, dispensado por Bella Guttmann. Em 1961 tornou-se num dos protagonistas da vitória do clube de Matosinhos sobre o FC Porto, na final da Taça de Portugal, jogada em pleno Estádio das Antas, ao marcar um dos golos.
Osvaldo ingressa no Sporting em 1962. Depressa conquista um lugar na história, ao contribuir de forma decisiva para a caminhada triunfal na Taça das Taças em 1964. O Olympique Lyon, eliminado nas meias-finais com um golo seu, propôs ao Sporting 5 mil contos para o contratar, sem sucesso. Em quatro épocas, haveria de realizar 111 jogos e apontar 41 golos, vencendo, além do título europeu, uma Liga e uma Taça de Portugal.
Anos mais tarde, Osvaldo regressou a Alvalade para treinar os juniores e em 1973/74 foi adjunto de Mário Lino, na equipa principal: o Sporting foi campeão, ganhou a Taça de Portugal (consigo no banco, após saída de Lino) e foi às meias-finais da Taça das Taças. Ainda fez 15 jogos como técnico principal na época seguinte (depois do abandono de Di Stéfano). A ligação ao Sporting manteve-se na formação. Quem o conheceu diz que era um técnico que não suportava ver um miúdo dar um chutão para não perder. Faleceu a 15 de agosto e 2002, com 68 anos.
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